O projeto terapêutico singular contempla quatro movimentos,...

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Q1277850 Psicologia
O projeto terapêutico singular contempla quatro movimentos, sendo eles:
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Alternativa correta: C - Definir hipóteses diagnósticas, Definir metas, Dividir responsabilidades, Reavaliar.

Explicação do tema:

O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é uma ferramenta utilizada nas políticas públicas de saúde para oferecer um cuidado integral e personalizado ao paciente. Ele envolve a construção de um plano de cuidado que é discutido e pactuado com a equipe multiprofissional e com o próprio usuário do serviço de saúde. O objetivo é organizar as ações e intervenções de forma personalizada, considerando a complexidade e singularidade de cada caso.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa C está correta porque contempla os quatro movimentos fundamentais do PTS:

  • Definir hipóteses diagnósticas: Envolve a análise e interpretação dos problemas do paciente pela equipe multiprofissional.
  • Definir metas: Estabelecimento de objetivos terapêuticos claros e mensuráveis para orientar o tratamento.
  • Dividir responsabilidades: Distribuição das tarefas e intervenções entre os membros da equipe de saúde, garantindo que todos saibam suas funções no cuidado ao paciente.
  • Reavaliar: Monitoramento contínuo e avaliação periódica do progresso, adaptando o PTS conforme necessário.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A - Escolha do caso, Discussão com profissionais, Estabelecimento de metas, Tratamento.

Embora estes elementos sejam importantes, a alternativa não menciona a reavaliação, que é uma parte fundamental do PTS para garantir a eficácia do tratamento.

Alternativa B - Coordenação do projeto terapêutico singular, Apresentação à equipe, Apresentação ao usuário, Trabalho com mecanismos de defesa quando recusar-se ao projeto terapêutico singular.

Essa alternativa confunde processos administrativos e de apresentação com os movimentos essenciais do PTS. Além disso, o trabalho com mecanismos de defesa não é um movimento fundamental do PTS.

Alternativa D - Reuniões, Formulação, Apresentação ao paciente e acompanhamento.

Embora partes dessas ações sejam importantes, elas não cobrem todos os movimentos essenciais do PTS, como a definição de hipóteses diagnósticas e a divisão de responsabilidades.

Alternativa E - Diagnóstico, Organização, Encorajamento e Apoio ao usuário.

Esses elementos são relevantes, mas a alternativa não menciona aspectos cruciais como a definição de metas e a reavaliação, que são essenciais para a continuidade e eficácia do PTS.

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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR – PTS

O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário. Geralmente é dedicado a situações mais complexas. No fundo é uma variação da discussão de “caso clínico”. Foi bastante desenvolvido em espaços de atenção à saúde mental como forma de propiciar uma atuação integrada da equipe valorizando outros aspectos, além do diagnóstico psiquiátrico e da medicação, no tratamento dos usuários. Portanto, é uma reunião de toda a equipe em que todas as opiniões são importantes para ajudar a entender o Sujeito com alguma demanda de cuidado em saúde e, consequentemente, para definição de propostas de ações. O nome Projeto Terapêutico Singular, em lugar de Projeto Terapêutico Individual, como também é conhecido, nos parece melhor porque destaca que o projeto pode ser feito para grupos ou famílias e não só para indivíduos, além de frisar que o projeto busca a singularidade (a diferença) como elemento central de articulação (lembrando que os diagnósticos tendem a igualar os sujeitos e minimizar as diferenças: hipertensos, diabéticos, etc.).

O PTS contém quatro momentos:

1) O diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Deve tentar captar como o Sujeito singular se produz diante de forças como as doenças, os desejos e os interesses, assim como também o trabalho, a cultura, a família e a rede social. Ou seja, tentar entender o que o Sujeito faz de tudo que fizeram dele.

2) Definição de metas: uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de curto, médio e longo prazo, que serão negociadas com o Sujeito doente pelo membro da equipe que tiver um vínculo melhor.

3) Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de cada um com clareza.

4) Reavaliação: momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas correções de rumo.

Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_2ed.pdf

letra C.

1 - diagnóstico 2 - definição de metas 3 - divisão de responsabilidades 4 - reavaliação

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