“Na prática, a decisão entrega a Claudio Toigo Filho, o com...
Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.
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A RBS DESENHA SEU CAMINHO
21/12/2015 Revista Amanhã. Por André D´Angelo. Adaptado de: http://www.amanha.com.br/posts/view/1594/a-rbs-desenha-seu-caminho#sthash.PjikvSIU.dpuf Acesso em 12 mar 2017.
O Grupo RBS anunciou sua nova configuração organizacional. Criou a figura do CEO para suas duas grandes unidades de negócios, mídia e internet, e transformou seu atual presidente, Eduardo Melzer, em um “CEO acima dos CEOs”, pronto a se envolver tanto com o presente dos negócios do Grupo (rádio, TV e jornal) quanto com seu futuro (e-commerce, aplicativos, mobile).
Na prática, a decisão entrega a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, a missão de retardar o declínio das receitas dos negócios tradicionais da companhia, extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo mercado digital – aos quais Melzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação.
Dos quadros internos de que a RBS dispunha, Claudio Toigo é, provavelmente, o mais talhado para a tarefa. Conhece a casa (tem 20 anos de empresa), responde pelas finanças do Grupo já há alguns anos (o que o proporciona uma visão do todo) e, principalmente, é respeitado e benquisto por seus pares e subordinados. Para uma empresa que andou conflagrada por demissões em série, manifestações públicas infelizes e um sem-número de boatos, uma figura serena e pacificadora como a de Toigo vem em boa hora.
Seu histórico é o de um executivo equilibrado, pouco afeito a rompantes e quase nada personalista; um típico músico de orquestra, e não um solista. Um profissional com o perfil de promover evoluções, e não revoluções, menos ainda as radicais ou repentinas. Sua pouca aptidão para as questões editoriais – que, de resto, também pouco interessavam a Melzer – será suficientemente compensada pela criação da vice-presidência editorial, na qual Marcelo Rech fará o papel de porta-voz da família controladora.
Entregue o navio mídia a um comandante de confiança, presume-se que Melzer sinta-se mais à vontade, a partir de agora, para perscrutar o futuro da RBS. E este passa, em um primeiro momento, pelo universo digital, por natureza, menos sujeito às limitações geográficas dos negócios tradicionais de comunicação. Não por acaso a e.Bricks, braço de internet do Grupo, tem sede em São Paulo; e, menos casual ainda, é que Melzer tenha passado tanto tempo lá quanto cá desde que assumiu a presidência corporativa, dois ou três anos atrás. Sabe o executivo que o cenário que se avizinha é pouco alvissareiro para a mídia tradicional; à perda de audiência dos veículos seguir-se-á a de receita e, claro, a de poder político. Por mais que se invista em bons produtos editoriais digitais, estes enfrentam um ambiente bastante diferente do das mídias convencionais: atenção do público hiperdispersa, baixas barreiras de entrada a concorrentes e capacidade de monetização da audiência e do engajamento ainda nebulosa. [...].
Para além da internet, a existência da diretoria de
“desenvolvimento de novos negócios” (que, como o nome
indica, não conta com um perímetro específico a delimitar seu radar) respondendo diretamente a Melzer sugere que
eventuais novos empreendimentos possam ser apoiados
pelo Grupo, mesmo que não contenham o DNA digital.
Com isso, o organograma da RBS fica um tanto esquisito,
é verdade – a um presidente-executivo (Melzer)
respondem dois CEOS, um vice-presidente e uma diretora
–, algo que está longe de ser uma novidade na história do
Grupo e que, sinceramente, constitui o menor dos
problemas em uma empresa em pleno processo de
reinvenção. [...].
“Na prática, a decisão entrega a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, a missão de retardar o declínio das receitas dos negócios tradicionais da companhia, extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo mercado digital – aos quais Melzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação”.
Assinale a alternativa em que as palavras destacadas, na ordem em que aparecem, foram corretamente classificadas, levando-se em conta seu emprego no período acima.
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A alternativa correta é a letra B. Vamos entender por que isso ocorre e analisar as alternativas incorretas.
Alternativa B: Artigo – preposição – contração de preposição mais artigo – pronome relativo.
Vejamos a classificação das palavras destacadas no período citado:
a: Artigo definido feminino singular.
a: Preposição, que liga a palavra "entrega" a "Claudio Toigo Filho".
das: Contração da preposição "de" com o artigo definido plural "as".
quais: Pronome relativo, que retoma "receitas dos negócios tradicionais da companhia".
Portanto, a alternativa B está correta ao classificar as palavras na ordem correta.
Analisemos agora as alternativas incorretas:
Alternativa A: Preposição – artigo – preposição – conjunção integrante.
O erro aqui está na classificação da palavra quais. Ela não é uma conjunção integrante, mas sim um pronome relativo.
Alternativa C: Artigo – artigo – preposição – pronome adjetivo.
Nesta alternativa, o erro está na classificação de quais como pronome adjetivo. O correto é pronome relativo.
Alternativa D: Artigo – artigo – contração de preposição mais artigo – pronome relativo.
Apesar de a classificação de quais estar correta, o erro aqui está na palavra a. Ela não é um artigo, mas sim uma preposição no contexto em que aparece.
Portanto, com base na análise, a alternativa correta é B, pois classifica corretamente as palavras destacadas.
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Comentários
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Gabarito: Letra D.
a (artigo) decisão
entregar- É um verbo transitivo Direto e Indireto.Quem entrega- entrega algo ( ou alguma coisa ) a alguém.
(quem entrega; entrega alguma coisa (decisão) a alguém (Claudio); requer preposição)
Objeto direto Objeto indireto
das (preposição de + artigo a)
aos quais (pronome relativo, pois se refere ao termo anterior, poderia ser substituído pelo pronome que)
eu entendi que o segundo "a" é preposição
gabarito B ?
alguém?
mano concurseiro deve ter se equivocado na hora de digitar o gabarito. O correto gabarito é a letra B.
Como ele mesmo disse o verbo entregar é bitransitivo, ou seja, é VTDI. Quem entrega, entrega algo a alguem.
Acho, na minha opinião, que como o verbo é VTDI a banca optou pela preposição mesmo.
A letra "d" seria como se a banca perguntasse se essa é a única opção possível.
minha opinião
“Na prática, a decisão entrega a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, a missão de retardar o declínio das receitas dos negócios tradicionais da companhia, extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo mercado digital – aos quaisMelzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação”.
Analisando a primeira parte:
"a decisão" pode facilmente variar para o plural "as decisões" logo trata-se de artigo
"a Claudio Filho" como o "a" não esta concordando com o gênero masculino e não pode variar para o plural percebe-se que não se trata de artigo.
A única alternativa que não tem como segunda opção "artigo" é a letra B
GABARITO: LETRA B
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