Qual é a principal preocupação expressa pela infectologista...
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Ano: 2024
Banca:
Instituto Access
Órgão:
Prefeitura de Itaguara - MG
Prova:
Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Itaguara - MG - Oficial Administrativo |
Q3270714
Português
Texto associado
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Bateria de exames em doadores é garantia de
segurança em transplantes
(Adaptado para fins didáticos.)
Além de exames para HIV, todos os doadores de órgãos
no Brasil são submetidos a uma série de outros testes,
que são obrigatórios de acordo com a legislação do
Sistema Nacional de Transplantes, ligado ao Sistema
Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir a segurança
dos pacientes que recebem os órgãos.
Pela legislação vigente, devem ser feitos, por exemplo,
os testes para HIV, HTLV — vírus linfotrópico de células
T humanas, que é o primeiro retrovírus humano que
pode causar câncer —, hepatite B, hepatite C, doença de
Chagas, além de tipagem sanguínea ABO, hemograma
completo, entre outros. A lista completa e mais
informações estão no site do Sistema Nacional de
Transplantes.
"O possível doador é submetido obrigatoriamente a
alguns exames para detectar se há risco de transmissão
de alguma doença através dos órgãos a serem doados",
diz a infectologista Raquel Stucchi, membro da
Comissão de Infecção em Transplantes, da Associação
Brasileira Transplante Órgãos. "E a gente tem que ter
esses resultados num tempo hábil para depois
prosseguir a doação."
Apenas após todos os exames e depois de o doador ser
considerado apto é que os órgãos são transplantados
em pacientes que esperam em filas por órgãos que
poderão dar melhor qualidade de vida, permitir que
voltem a enxergar, por exemplo, no caso de transplantes
de córnea, ou que os ajudarão a continuar vivendo.
Raquel Stucchi explica que a presença do HIV no
organismo de doadores é um dos únicos fatores que, no
Brasil, impedem a doação de órgãos que ainda estão em
condições de ser doados. A soropositividade para HTLV
também é outro impeditivo, bem como a tuberculose
ativa.
As filas para receber a doação, no entanto, ainda estão
grandes. A maior parte está na fila por um rim. O fígado
aparece em segundo lugar, seguido pelo coração.
"Para aqueles que doam ou pensam em ser doadores, a
doação é extremamente importante", afirma Raquel
Stucchi. "É importante para poder salvar a vida das
pessoas que têm essa expectativa e têm o transplante
como única opção de tratamento", ressalta.
"A gente entende perfeitamente que os pacientes que
foram transplantados tenham algumas dúvidas diante do
que aconteceu. Então, que procurem suas equipes, o
centro onde foram transplantados para tirar suas
dúvidas."
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/bateria-de-exames-em-doadores-e-garantia-de-seguranca-em-transplantes/
Qual é a principal preocupação expressa pela
infectologista Raquel Stucchi em relação aos doadores
de órgãos?