O aumento da prevalência de doenças crônicas vem na esteira ...

A alternativa D é a correta.

A questão aborda cuidados paliativos e a autonomia de pessoas idosas no contexto de saúde. À medida que a expectativa de vida aumenta, também cresce a prevalência de doenças crônicas, tornando os cuidados paliativos uma escolha relevante para muitos. Esses cuidados se concentram em aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida, não em curar a doença.

Vamos analisar cada alternativa:

Alternativa A: Incorreta. O termo "etarismo" refere-se à discriminação com base na idade. Esta opção sugere erroneamente que o etarismo, neste contexto, confere algum tipo de benefício ou direito específico ao Sr. Geraldo, o que não é verdadeiro. Cuidados paliativos não visam a cura, mas sim a qualidade de vida, independentemente da idade.

Alternativa B: Incorreta. A legislação brasileira realmente não admite a eutanásia, mas isso não impede o Sr. Geraldo de recusar tratamentos. O direito à autonomia do paciente, especialmente quando em pleno domínio de suas faculdades mentais, é reconhecido, permitindo escolher ou recusar tratamentos.

Alternativa C: Incorreta. A adoção de cuidados paliativos não depende de autorização familiar ou judicial se o paciente estiver consciente e capaz de tomar suas próprias decisões. O paciente tem o direito de escolher esse tipo de cuidado de forma autônoma.

Alternativa D: Correta. A pessoa idosa, desde que esteja no domínio de suas faculdades mentais, tem o direito de optar pelo tratamento que considera mais favorável. Isso respeita o princípio da autonomia, fundamental na bioética e nos direitos dos pacientes.

Alternativa E: Incorreta. A demência senil não é diagnosticada com base apenas em sintomas de depressão e ideação suicida. Trata-se de um conjunto complexo de sintomas que envolvem perda de memória, habilidades cognitivas e alterações comportamentais, não devendo ser confundida com depressão.

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