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Q3159674 Português
Texto CB1A1

        Embora as instituições nacionais ligadas à soberania venham atuando nas últimas décadas em suporte às políticas ambientais brasileiras, a relação entre as duas esferas nem sempre se deu em bases cooperativas. Partindo-se de uma compreensão estreita da segurança, a preservação do meio ambiente foi vista, durante certo tempo, não como uma precondição para se garantir a segurança nacional e humana, mas como uma ameaça à integridade territorial e aos interesses nacionais brasileiros. Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional, de forma a representar riscos às fronteiras nacionais e ao direito soberano do país de gerenciar seus recursos naturais de maneira autônoma, em busca do desenvolvimento.

        Vigorava, portanto, a compreensão de que assumir compromissos de cooperação na arena ambiental implicaria o decréscimo da soberania nacional. O posicionamento defendido pela delegação brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH), realizada em Estocolmo em 1972, seria sintomático desse entendimento: “Na área do aproveitamento de recursos naturais, os interesses nacionais, em termos econômicos e de segurança, são de tal monta, que qualquer fórmula que, sob o pretexto ecológico, impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento seria simplesmente inaceitável para o Brasil.”

        Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Internet:<soberaniaeclima.org.br>  (com adaptações).

Acerca do vocabulário empregado no texto CB1A1, julgue o item que se segue.


A expressão “nem sempre” (primeiro período do texto) tem sentido equivalente ao de quase nunca

Alternativas

Comentários

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Gab: Errado

Comprometeria o sentido do período. Portanto não são equivalentes. Vejamos:

  • Nem sempre vou ao bar > pode ser que eu vá umas 3 vezes por semana
  • Quase nunca vou ao bar > vou bem raramente, uma vez ao mês.

Bons estudos, time.

  • Instagram:@MaxTribunais

Errado.

* A expressão "nem sempre" significa "em algumas ocasiões, não" ou "não o tempo todo", indicando que, em certos momentos, a relação entre as esferas mencionadas foi cooperativa, mas em outros, não foi. Trata-se de uma ideia que expressa alternância ou eventual ausência de cooperação.

* Por outro lado, "quase nunca" implica que a relação raramente foi cooperativa, sugerindo uma frequência muito baixa de cooperação, o que é mais enfático e não corresponde ao sentido original do texto.

a) "João nem sempre chega atrasado ao trabalho."

  • Isso significa que às vezes ele chega atrasado, mas em outras ocasiões chega no horário.

b) "João quase nunca chega atrasado ao trabalho."

  • Isso significa que ele raramente se atrasa; é uma situação incomum.

c) "Nem sempre chove no verão."

  • Isso sugere que chove em algumas ocasiões e, em outras, não.

d) "Quase nunca chove no verão."

  • Isso sugere que a chuva no verão é extremamente rara.

e) "Nem sempre eu concordo com você."

  • Isso indica que às vezes eu concordo, outras vezes não.

f) "Quase nunca eu concordo com você."

  • Isso indica que eu discordo na maior parte das vezes.

Essa foi bem fácil, faz sentido

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