O uso de medicamento inibidor seletivo da recaptação de sero...

O tema central da questão aborda o uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), como o citalopram, no tratamento de sintomas depressivos. Para resolver a questão, é importante compreender o funcionamento e as indicações dos ISRS, bem como seus possíveis efeitos colaterais.

Alternativa correta: E - errado

Apesar de os ISRS serem uma opção comum para o tratamento da depressão, a justificativa para a alternativa ser considerada errada está na afirmação sobre seus efeitos colaterais nos aspectos cardíacos. A descrição no enunciado sugere que esses medicamentos causam alterações significativas em propriedades do coração, como automatismo, condutibilidade e contratilidade. Contudo, os ISRS, incluindo o citalopram, são geralmente considerados seguros para o coração, embora o citalopram em doses elevadas possa, em alguns casos, prolongar o intervalo QT, o que requer monitoramento em pacientes com predisposições específicas.

Portanto, a afirmação de que tais medicamentos causam regularmente alterações nas propriedades elementares do coração é exagerada e não reflete a prática clínica comum, levando à conclusão de que a alternativa está errada.

Por que a alternativa 'C - certo' está incorreta?

A alternativa 'C' está incorreta porque ela aceita a premissa de que o uso de ISRS, como citalopram, necessariamente causa alterações significativas nas propriedades cardíacas, o que não é verdade na maioria dos casos clínicos. Em geral, esses medicamentos são bem tolerados e seguros, com monitoramento adequado em situações específicas.

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 Ao contrário dos antidepressivos tricíclicos ou tetracíclicos sua interferência sobre o ritmo cardíaco é pouco relatada, sendo assim recomendado para pacientes com este tipo de distúrbio cardíaco.

GABARITO ERRADO. O citalopram é dentre os ISRS que menos apresenta efeito cardiotóxico, justamente por isso é muito indicado para pacientes hipertensos e obesos. Apresenta alguma ação anti-histamínica e por isso causa sedação, também está indicada para pacientes diabéticos.

A ciência, incluindo medicina e farmacologia, avança. Citalopram não é mais considerado seguro em cardiopatias. O FDA reduziu a dose máxima recomendada de 60mg para 40mg, visto que aquela dose tem potencial cardiotóxico.

Um estudo recente do Forest Research Institute nos EUA mostrou que doses mais altas de citalopram podem causar alterações anormais na atividade elétrica do coração. Em casos raros, essas alterações podem resultar em problemas cardíacos sérios.

Essa questão poderia estar dentre as classificadas como desatualizadas.