A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição crônic...
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é D - Avaliar o risco cardiovascular e iniciar mudanças no estilo de vida, com medicação para pressão arterial ≥ 140 x 90 mmHg.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição crônica comum e uma das principais causas de doenças cardiovasculares. No contexto da Atenção Primária à Saúde (APS), o foco está em uma abordagem abrangente que inclui a avaliação do risco cardiovascular e intervenções para mudanças no estilo de vida. Além disso, o uso de medicação deve ser baseado em diretrizes específicas.
Justificativa da alternativa D: As Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2020) recomendam que a avaliação do risco cardiovascular é crucial para determinar a necessidade de iniciar o tratamento medicamentoso. Para pacientes com pressão arterial igual ou superior a 140 x 90 mmHg, considera-se necessário iniciar o tratamento com mudanças no estilo de vida, e a medicação deve ser introduzida se o risco cardiovascular for elevado.
Análise das alternativas incorretas:
A - Iniciar tratamento medicamentoso imediato para todos os pacientes: Esta opção não é adequada porque nem todos os pacientes com hipertensão precisam de tratamento farmacológico imediato. A decisão de iniciar o tratamento com medicamentos deve ser personalizada, baseada no risco cardiovascular e na pressão arterial.
B - Priorizar o tratamento farmacológico em pacientes com pressão arterial igual ou superior a 130 x 80 mmHg: De acordo com as diretrizes, essa pressão arterial não é suficiente para iniciar o tratamento farmacológico de imediato. Recomenda-se inicialmente mudanças no estilo de vida, exceto em casos de risco cardiovascular muito alto.
C - Restringir o uso de medicamentos anti-hipertensivos apenas a pacientes com pressão arterial ≥ 160 x 100 mmHg: Essa abordagem é inadequada, pois pode atrasar o tratamento em pacientes com risco cardiovascular moderado a alto que tenham pressão arterial entre 140 x 90 mmHg e 159 x 99 mmHg.
Ao optar pela alternativa D, estamos seguindo uma estratégia que se alinha às diretrizes atuais, que priorizam a prevenção e a individualização do tratamento com base no risco cardiovascular, além de considerar as condições específicas de cada paciente.
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