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Q3159679 Português
Texto CB1A1

        Embora as instituições nacionais ligadas à soberania venham atuando nas últimas décadas em suporte às políticas ambientais brasileiras, a relação entre as duas esferas nem sempre se deu em bases cooperativas. Partindo-se de uma compreensão estreita da segurança, a preservação do meio ambiente foi vista, durante certo tempo, não como uma precondição para se garantir a segurança nacional e humana, mas como uma ameaça à integridade territorial e aos interesses nacionais brasileiros. Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional, de forma a representar riscos às fronteiras nacionais e ao direito soberano do país de gerenciar seus recursos naturais de maneira autônoma, em busca do desenvolvimento.

        Vigorava, portanto, a compreensão de que assumir compromissos de cooperação na arena ambiental implicaria o decréscimo da soberania nacional. O posicionamento defendido pela delegação brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH), realizada em Estocolmo em 1972, seria sintomático desse entendimento: “Na área do aproveitamento de recursos naturais, os interesses nacionais, em termos econômicos e de segurança, são de tal monta, que qualquer fórmula que, sob o pretexto ecológico, impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento seria simplesmente inaceitável para o Brasil.”

        Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Internet:<soberaniaeclima.org.br>  (com adaptações).

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No terceiro período do primeiro parágrafo, a vírgula empregada após “sentido” sinaliza que a oração “que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional” tem função adjetiva e sentido explicativo.

Alternativas

Comentários

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Gab: Errado

No caso em tela, a vírgula, juntamente com a vírgula anterior, serve para isolar o termo 'nesse sentido'.

"Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem...."

obs.: o verbo 'temer' é trasitivo direto (VTD). Conjugado com a particula 'se', forma-se a voz passiva sintética. No caso em tela, não poderíamos separar o verbo temer de seu sujeito oracional.

Bons estudos, time

  • Instagram:@MaxTribunais

QUE neste caso é Conjunção Integrante.

Na verdade é uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, por desempenhar a função de sujeito da oração.

Que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional era temido.

Corrijam-me se eu estiver errado.

Que é que se teme? “que as inestimáveis riquezas naturais.... Função de sujeito

Neste vídeo eu comento esta e outras questões CESPE: https://youtu.be/V4aptmFD3pU

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