No que se refere à demonstração de fluxos de caixa pelos mét...
Valores mantidos pela empresa em moedas estrangeiras não se caracterizam como equivalente de caixa, devido ao risco imprevisível de oscilação de valor.
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Gabarito comentado
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Questão que aborda conhecimentos sobre caixa e equivalentes de caixa e nos solicita informar se a questão está certa ou errada.
De acordo com o CPC 03 temos:
“Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período. “
Logo, valores mantidos em moeda estrangeira podem ser tratados como equivalentes de caixa.
Gabarito do Monitor: Errado.
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Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
Eu achava que não era equivalente de caixa, mas levando para o mundo real faz total sentido, também, ser equivalente de caixa. Pois pense o seguinte, o dinheiro que você tem no banco é equivalente de caixa (moeda nacional), por que o seu dinheiro em algum banco (em moeda estrangeira) não seria também um equivalente?
E é isso que fala essa parte do CPC 03, o que vai mudar nisso tudo é a taxa cambial.
Mas se eu fumei uma djamba juntamente com o examinador e viajei na maionese, corrija-me
CPC 03
28. Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período.
Resposta E
(CPC03)
25. Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade...
SRN!
Acredito que a primeira parte da questão esteja correta, "Valores mantidos pela empresa em moedas estrangeiras não se caracterizam como equivalente de caixa".
Porém acho que o erro da questão se refere a parte final "devido ao risco imprevisível de oscilação de valor". Por mais que as aplicações em moedas estrangeiras possuam um risco significativo de mudança de valor, não é de toda forma correto afirmar que esse risco é imprevisível.
Porém concordo que a questão da margem para outras interpretações e que tem justificativa para os dois gabaritos. Mais alguém concorda com o que disse?
Os valores mantidos pela empresa em moedas estrangeiras não se caracterizam automaticamente como equivalentes de caixa. Equivalentes de caixa são ativos financeiros de curto prazo, altamente líquidos e sujeitos a um baixo risco de variação de valor. Geralmente, esses ativos têm vencimentos originais de três meses ou menos a partir da data de aquisição.
Os valores em moedas estrangeiras são considerados ativos financeiros, mas sua classificação específica dependerá da natureza e da liquidez desses ativos. Se os valores em moedas estrangeiras atenderem aos critérios de equivalentes de caixa, como alta liquidez e vencimento de curto prazo, podem ser classificados como equivalentes de caixa. Caso contrário, serão contabilizados de maneira diferente, geralmente como parte dos ativos financeiros ou disponibilidades no balanço patrimonial.
É importante observar que os valores em moedas estrangeiras estão sujeitos a riscos cambiais, pois as taxas de câmbio podem flutuar. Ganhos ou perdas cambiais resultantes de variações nas taxas de câmbio são reconhecidos no resultado do período.
A classificação e a contabilização específicas dos valores em moedas estrangeiras dependerão das circunstâncias específicas da empresa e da conformidade com as normas contábeis aplicáveis em sua jurisdição.
Só pra gnt fixar
- Ganhos e Perdas não Realizados: Imagine que uma empresa tem uma conta em dólares. No início do ano, essa conta valia $10.000. Ao final do ano, devido à valorização do dólar, essa conta passou a valer $12.000. A diferença de $2.000 é um ganho não realizado devido à mudança nas taxas de câmbio.
- Apresentação na Demonstração dos Fluxos de Caixa: Na demonstração de fluxos de caixa, essa diferença de $2.000 seria destacada separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
- Reconciliação de Saldo: Essa diferença é registrada para garantir que o saldo de caixa e equivalentes de caixa no início e no final do período esteja corretamente reconciliado, levando em consideração os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio.
GPT É UMA MÃE
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