Leia o texto a seguir:
“Muita gente imaginou repúblicas e principados que nunca se viram nem jamais foram reconhecidos
como verdadeiros. Vai tanta diferença entre o como se vive e o modo por que se deveria viver, que
quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende antes a ruína própria,
do que o modo de se preservar; e um homem que quiser fazer profissão de bondade é natural que se
arruíne entre tantos que são maus” (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1973,
p. 69. Adaptado).
O trecho acima se refere ao esforço de Maquiavel em conceber a política como autônoma em relação
à ética. Ele consegue isso distinguindo entre