No Anteprojeto, uma planta de situação deve conter:
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Alternativa Correta: B - Curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais.
Tema central: A questão aborda a composição de uma planta de situação no contexto de um anteprojeto arquitetônico. Esta planta é um elemento crucial na fase de desenvolvimento de um projeto arquitetônico, pois fornece uma visão global do terreno e suas características relevantes para a implantação do projeto.
Resumo teórico: No anteprojeto, a planta de situação é utilizada para representar graficamente o posicionamento de um projeto dentro de seu terreno. Ela inclui informações sobre o terreno natural, como curvas de nível, que indicam a topografia existente, e dados projetados que podem indicar alterações necessárias. Adicionalmente, um sistema de coordenadas referenciais pode ser utilizado para garantir precisão no posicionamento e alinhamento do projeto. A norma ABNT NBR 6492:1994 oferece diretrizes sobre a representação de projetos de arquitetura, incluindo a planta de situação.
Justificativa da alternativa correta (B): A opção B destaca elementos essenciais na planta de situação, como as curvas de nível que representam a topografia do terreno, seja ela existente ou projetada, além do uso de sistemas de coordenadas referenciais, que são indispensáveis para garantir um projeto bem posicionado e alinhado. Essas informações são fundamentais para uma correta análise e planejamento do uso do terreno.
Análise das alternativas incorretas:
A - Eixos do projeto: Os eixos são geralmente parte do projeto arquitetônico detalhado, indicando alinhamentos estruturais e/ou construtivos. Na fase de anteprojeto, sua especificação não é típica em uma planta de situação.
C - Marcos topográficos: Embora possam ser relevantes em levantamentos topográficos, na planta de situação do anteprojeto, a ênfase está nas curvas de nível e coordenadas, não nos marcos topográficos específicos.
D - Indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs e taludes: Esses elementos são mais comuns em plantas de implantação ou em plantas urbanísticas detalhadas, e não costumam ser o foco principal de uma planta de situação, que deve representar o terreno de forma mais abrangente.
Estratégia de interpretação: É importante saber diferenciar as informações que compõem uma planta de situação daquelas que pertencem a outras fases ou elementos do projeto. Focar na função de cada tipo de desenho técnico dentro do processo de projeto pode ajudar a identificar a alternativa correta.
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NBR 6492/1994
5.3.1.1 Planta de situação
A planta de situação deve conter:
a) simbologias de representação gráfica, conforme as prescritas no Anexo;
b) curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais;
c) indicação do norte;
d) vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos;
e) indicação das áreas a serem edificadas, com o contorno esquemático da cobertura das edificações;
f) denominação dos diversos edifícios ou blocos;
g) construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas non aedificandi e restrições governamentais;
h) escalas;
i) notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
Eixos do projeto, marcos topográficos e indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs e taludes devem estar na planta de locação.
Continuarei marcando a Letra D
Encaixa em planta de locação
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