No atendimento inicial ao politraumatizado, a terminologia “...

Alternativa correta: D - Hipertensão Intracraniana

A questão aborda o atendimento inicial ao politraumatizado, focando especificamente na "Tríade de Cushing", um conceito importante em situações de emergência. Vamos entender melhor o que cada alternativa representa e porque a alternativa D é a correta.

Tríade de Cushing é um conjunto de sinais clínicos indicativos de hipertensão intracraniana. Esses sinais são:

• Hipertensão arterial: aumento da pressão arterial sistêmica.
• Bradicardia: redução da frequência cardíaca.
• Alterações respiratórias: como respiração irregular.

Agora vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Fratura com fêmur exposto: Embora grave, essa condição não está relacionada com a Tríade de Cushing. Fraturas expostas são lesões traumáticas dos ossos que rompem a pele, exigindo atendimento ortopédico e cirúrgico, mas não indicam hipertensão intracraniana.

B - Fratura pélvica: Assim como a alternativa A, fraturas pélvicas são lesões graves que podem causar hemorragias internas e outras complicações, mas não estão relacionadas com a hipertensão intracraniana ou a Tríade de Cushing.

C - Retenção urinária: Trata-se da incapacidade de esvaziar a bexiga por completo. Pode ser causada por várias condições, mas não está diretamente associada com a hipertensão intracraniana ou com os sinais da Tríade de Cushing.

E - Esmagamento de membro inferior: Uma lesão por esmagamento pode causar dano muscular e nervoso, além de outras complicações, incluindo a síndrome de esmagamento. No entanto, não se relaciona com a hipertensão intracraniana ou com a Tríade de Cushing.

A Tríade de Cushing é um tema essencial em urgência e emergência, pois o reconhecimento precoce desses sinais pode ser vital para o manejo adequado do paciente com hipertensão intracraniana.

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Bradicardia arterial, irregularidade respiratória e hipertensão arterial é uma injuria cerebral.

alternativa correta: D - Hipertensão Intracraniana.

justificativa

A "Tríade de Cushing" é um conjunto clássico de sinais indicativos de hipertensão intracraniana (HIC), caracterizado por:

1. Hipertensão arterial (aumento da pressão arterial sistólica com pressão de pulso alargada).
2. Bradicardia (redução da frequência cardíaca).
3. Alterações respiratórias (respiração irregular, como a de Cheyne-Stokes).

Esses sinais surgem como uma resposta do sistema nervoso central à compressão cerebral secundária ao aumento da pressão intracraniana, sendo um reflexo final do corpo para tentar manter a perfusão cerebral. No contexto do politraumatizado, a presença da tríade exige intervenção imediata, pois indica risco de herniação cerebral, uma condição com alta letalidade.

análise das demais alternativas

[A]: Fratura com fêmur exposto - Este é um quadro traumático importante, mas não está relacionado com a "Tríade de Cushing".

[B]: Fratura pélvica - Pode causar choque hemorrágico, mas não está associada à tríade que descreve a hipertensão intracraniana.

[C]: Retenção urinária - Embora possa ocorrer em politraumatizados com lesão medular, não faz parte dos sinais da tríade de Cushing.

[E]: Esmagamento de membro inferior - Um evento que pode levar à síndrome compartimental ou rabdomiólise, mas não se relaciona com os sinais da tríade de Cushing.

resumo

A "Tríade de Cushing" é um conjunto de sinais característicos de hipertensão intracraniana: hipertensão arterial, bradicardia e alterações respiratórias. Ela indica um estado crítico no paciente politraumatizado e requer manejo imediato para prevenir herniação cerebral.

pontos chave

• A "Tríade de Cushing" é um marcador de hipertensão intracraniana grave.
• Sinais principais: hipertensão arterial, bradicardia e padrão respiratório irregular.
• Representa risco de herniação cerebral, sendo uma emergência neurológica.
• Diagnóstico precoce e manejo rápido são cruciais para evitar consequências fatais.
• Não se relaciona diretamente com fraturas ou esmagamentos, mas com lesões que levam a aumento da pressão intracraniana.