São diretrizes para o funcionamento da Rede de Atenção Psico...

Alternativa Correta: E

Tema central da questão: Esta questão aborda as diretrizes para o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que é parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como objetivo garantir assistência integral a pessoas com transtornos mentais e necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

Resumo teórico: A RAPS foi instituída para superar o modelo hospitalocêntrico, promovendo a atenção integral, contínua e em rede. As diretrizes visam garantir um cuidado que seja humanizado, centrado na pessoa, e que promova a articulação de diferentes pontos de atenção, como CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Unidades de Saúde da Família e outros serviços de saúde mental.

Segundo a Portaria nº 3.088/2011, que institui a RAPS, a atenção deve ser interdisciplinar, envolvendo profissionais de diversas áreas para oferecer um cuidado mais abrangente.

Justificativa da alternativa correta: A alternativa E está correta porque menciona a garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar. Estas características são fundamentais para o funcionamento adequado da RAPS, conforme estabelecido nas diretrizes do Ministério da Saúde.

Análise das alternativas incorretas:

A - Construção do projeto terapêutico singular: Embora a construção de um projeto terapêutico singular seja importante, essa alternativa destaca apenas um aspecto técnico, faltando uma visão mais abrangente das diretrizes gerais da RAPS.

B - Desenvolvimento de estratégias de redução de danos: Esta alternativa está parcialmente correta, pois a redução de danos é uma estratégia utilizada, mas a alternativa se limita aos momentos de crise, enquanto a abordagem deve ser contínua e integrada.

C - Atenção humanizada através de atenção hospitalar: Esta alternativa está errada porque a RAPS busca diminuir a hospitalização, promovendo o cuidado em serviços comunitários e bases territoriais.

D - Priorização de atendimento a transtornos severos: A diretriz não prioriza pacientes por tipo de transtorno, mas sim oferece atenção integral e contínua a todos os usuários, independente da gravidade do diagnóstico.

Estratégia de interpretação: Ao responder questões como esta, é importante lembrar que a RAPS preconiza um cuidado integral e em rede, evitando priorizar intervenções hospitalocêntricas. Preste atenção em palavras-chave como "integral", "interdisciplinar" e "qualidade dos serviços".

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Gab.: letra E

→ Diretrizes Rede de Atenção Psicossocial:

• Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia, a liberdade e o exercício da cidadania;

• Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;

• Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;

• Ênfase em serviços de base territorial e comunitária, diversificando as estratégias de cuidado com participação e controle social dos usuários e de seus familiares;

• Organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;

• Desenvolvimento da lógica do cuidado centrado nas necessidades das pessoas com transtornos mentais, incluídos os decorrentes do uso de substâncias psicoativas

Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/RAPS.pdf

GABARITO: LETRA E

? Rede de Atenção Psicossocial - RAPS:

Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas;

Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;

Combate a estigmas e preconceitos;

Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;

Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;

Diversificação das estratégias de cuidado;

? Desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;

Desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;

Participação dos usuários e de seus familiares no controle social;

Organização dos serviços em rede de atenção à saúde, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;

Promoção de estratégias de educação permanente;

Desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular.

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