O “Movimento Tenentista” de 1922 teve como um de seus líder...
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O Movimento Tenentista foi uma série de revoltas militares que ocorreram no Brasil na década de 1920. Os tenentes, que eram oficiais de baixa e média patente, buscavam reformas políticas e sociais, descontentes com a Primeira República, dominada pelas oligarquias agrárias e marcada pelo coronelismo e pela política do café com leite.
Embora as demandas do movimento tenham variado ao longo do tempo, a questão específica abordada nesta pergunta se refere a um momento em que os tenentes se opuseram firmemente ao governo de Epitácio Pessoa e à subsequente candidatura de Artur Bernardes à presidência. Eles acreditavam que esses políticos representavam a continuidade das práticas corruptas e antidemocráticas que desejavam erradicar. Com isso, a ação dos tenentistas nesse contexto era claramente de oposição, e não de apoio, à política vigente, o que os levou a planejar uma revolução que pusesse fim a esse estado de coisas.
As outras opções apresentadas (A, B, D e E) não refletem corretamente os objetivos do movimento nesse período específico, embora alguns desses elementos possam ter sido associados a fases diferentes do tenentismo ou a outros movimentos políticos da época.
Portanto, é importante destacar que a alternativa correta (C) reflete o descontentamento e a ação direta dos tenentes contra as figuras políticas que representavam o status quo que eles contestavam.
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Derrubar Epitácio Pessoa e impedir a candidatura de Artur Bernardes.
No início da década de 1920, a campanha sucessória do presidente Epitácio Pessoa, antecipada pelas oligarquias dos “grandes estados” (São Paulo e Minas Gerais), desencadeou um conflito entre as forças armadas e o grupo dirigente, que culminou no levante do forte de Copacabana, da Escola Militar do Realengo, de algumas guarnições da Vila Militar, de Niterói e de Mato Grosso, isto é, nos primeiros movimentos armados dos tenentes.
Essa mesma campanha eleitoral significou um momento de aguçamento das divergências internas das oligarquias contra a candidatura de Artur Bernardes, proposta pelos estados dominantes, uniram-se na Reação Republicana as oligarquias do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, apresentando a candidatura de Nilo Peçanha para a presidência da República.
A rebeldia oligárquica e a rebeldia militar que se associaram para combater o regime vigente se originavam de reivindicações e conflitos distintos. De um lado, havia a dignidade e a honra das forças armadas ofendidas pelo grupo dirigente através do civilismo de Epitácio Pessoa (que nomeou civis para as pastas militares e recusou o aumento dos soldos), mas principalmente através das “cartas falsas”, insultuosas ao Exército e atribuídas ao candidato situacionista Artur Bernardes, e, de outro lado, a ambição de maior participação nas decisões dos setores oligárquicos não vinculados ao café e que utilizaram, em sua luta pelo poder, a insatisfação militar de caráter corporativo.
Revolta do forte de Copacabana/ Os 18 do forte - RJ (1922):
- Baixos oficiais do exército contra o governo de Epitácio Pessoa e à candidatura de Artur Bernardes.
Epitácio Pessoa (1919-1922)
Artur Bernardes (1922-1926)
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