Uma criança recebeu, aos 4 anos de idade, o diagnóstico de ...

Vamos analisar a questão a partir do tema central que envolve o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Este transtorno é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, além de padrões de comportamento restritos e repetitivos. Os critérios diagnósticos são estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5).

A alternativa correta é a Alternativa C. Vamos entendê-la melhor:

C - Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos. Os sintomas devem estar presentes precocemente no período de desenvolvimento.

Essa alternativa está correta porque descreve dois dos principais critérios mencionados no DSM-5 para o diagnóstico do TEA: déficits na comunicação e interação social e a presença precoce dos sintomas. Esses déficits devem aparecer em diversos contextos, não limitando-se a um único ambiente ou situação.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Ausência de contato ocular.

Embora a primeira parte da descrição esteja correta, a ausência de contato ocular, isoladamente, não é um critério diagnóstico essencial. O contato ocular pode variar entre indivíduos com TEA e não deve ser considerado isoladamente.

B - Deficiência Intelectual. Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais. Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo.

A deficiência intelectual não é um critério diagnóstico para o TEA, embora possa estar presente em alguns casos. Além disso, a reatividade sensorial é comum, mas não obrigatória para o diagnóstico. O critério de prejuízo clínico é importante, mas deve ser acompanhado dos sintomas nucleares do TEA.

D - Fala estereotipada, preocupação com objetos incomuns, deficiência sensorial auditiva.

A fala estereotipada e a preocupação com objetos incomuns podem ser observadas em TEA, mas a deficiência sensorial auditiva não é um critério diagnóstico. Essa deficiência pode ocorrer, mas não é característica do transtorno.

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