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Q2095367 Enfermagem
Chega ao pronto-atendimento uma adolescente de 15 anos, que relata um corte profundo ao pisar em um ferro enferrujado na escola. A enfermeira realiza os primeiros cuidados de enfermagem e certifica se a paciente está com seu calendário vacinal em dia; a adolescente mostra sua carteira de vacinação, e constata-se que ela havia tomado todas as vacinas desde a infância. Há 4 anos foi vítima de um acidente automobilístico, precisando ficar internada por 10 dias, tendo sido, na ocasião, administrada o reforço da vacina antitetânica. Diante desse caso, referente à administração da antitetânica, é correto afirmar que:
Alternativas

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A alternativa correta é E - Não é necessária a aplicação do reforço da antitetânica, a paciente já está imunizada.

A questão aborda um caso prático de atendimento a uma adolescente com um ferimento potencialmente contaminado por tétano, causado por um ferro enferrujado. Para resolver esta questão, é importante ter conhecimento sobre o esquema vacinal da vacina antitetânica e os intervalos de reforço recomendados.

De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, a vacina antitetânica deve ser administrada em um esquema inicial de três doses e, após isso, são recomendados reforços a cada 10 anos. No caso apresentado, a adolescente recebeu um reforço da vacina antitetânica há 4 anos, o que a mantém protegida contra o tétano.

Vamos justificar cada alternativa:

A - A enfermeira deve imediatamente iniciar o esquema da vacina dT.

Esta alternativa está incorreta. A vacina dT é administrada em esquema inicial de três doses e, neste caso, a paciente já completou esse esquema e recebeu um reforço há 4 anos.

B - Deve-se aplicar o esquema da vacina DTP.

Também incorreta. A vacina DTP é indicada para crianças menores de 7 anos e protege contra difteria, tétano e coqueluche. A adolescente, além de estar fora da faixa etária para essa vacina, já está imunizada contra o tétano.

C - Deve-se aplicar o reforço da antitetânica.

Incorreta, pois a paciente recebeu o reforço da antitetânica há 4 anos e está protegida por um período de 10 anos.

D - Deve-se administrar um soro antiofídico.

Totalmente incorreta. O soro antiofídico é utilizado para tratar envenenamentos por picadas de serpentes e não tem relação com a profilaxia para tétano.

E - Não é necessária a aplicação do reforço da antitetânica, a paciente já está imunizada.

Correta. A paciente já recebeu o reforço da antitetânica há 4 anos, estando, portanto, imunizada contra o tétano. Não há necessidade de nova administração neste momento.

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A resposta correta é a alternativa E - não é necessária a aplicação do reforço da antitetânica, a paciente já está imunizada. Isso ocorre porque a adolescente já havia tomado todas as vacinas desde a infância, incluindo o reforço da antitetânica há 4 anos. A vacina antitetânica proporciona imunidade por vários anos e, no caso da paciente, ela já havia recebido um reforço há relativamente pouco tempo. Portanto, não há necessidade de uma nova dose no momento. As opções A, B, C e D não se aplicam a esse caso específico e podem levar a uma administração desnecessária de vacinas ou medicamentos.

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