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Q2171566 Jornalismo
Assim como outros meios de comunicação, o rádio possui uma linguagem própria para que possa ter sua própria maneira de informar. Algumas normas técnicas são utilizadas nas redações como forma de evitar ruídos na comunicação. Dentro de um modelo geral, cada jornalista desenvolve sua própria forma de se comunicar, e cada emissora possui seu editorial específico. Sobre algumas convenções adotadas, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Deve-se evitar o uso de verbos no gerúndio. ( ) O nome do sujeito deve vir sempre antes do cargo a que se refere. ( ) Números de um a dez devem ser redigidos por extenso. Acima disso, em algarismos. ( ) Percentagem não deve ser escrita por extenso. ( ) Uso de pontos de interrogação entre a frase.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas

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Gabarito: A - V – F – V – F – V

Explicação:

A questão analisa o conhecimento do aluno sobre as convenções adotadas na linguagem jornalística de rádio. É fundamental para um jornalista de rádio compreender e aplicar essas normas para garantir a clareza e a eficácia da comunicação.

1. Deve-se evitar o uso de verbos no gerúndio. (V)

O uso de verbos no gerúndio pode causar confusão e ambiguidades, especialmente na leitura rápida e auditiva. Por isso, deve-se evitar o gerúndio para manter a clareza e a concisão das informações.

2. O nome do sujeito deve vir sempre antes do cargo a que se refere. (F)

Essa assertiva é falsa. No jornalismo radiofônico, é comum mencionar primeiro o cargo ou a função para situar o ouvinte sobre a importância da pessoa antes de dizer o nome. Exemplo: "O presidente da empresa, João Silva..."

3. Números de um a dez devem ser redigidos por extenso. Acima disso, em algarismos. (V)

Essa é uma convenção adotada para facilitar a leitura e a compreensão. Os números por extenso até dez são mais fáceis de ser compreendidos auditivamente, enquanto os números a partir de 11 são geralmente escritos em algarismos para evitar confusões.

4. Percentagem não deve ser escrita por extenso. (F)

Esta assertiva está incorreta. Em textos jornalísticos, especialmente no rádio, a percentagem pode ser escrita por extenso para garantir a clareza da informação e evitar mal-entendidos. Exemplo: "cinquenta por cento" ao invés de "50%".

5. Uso de pontos de interrogação entre a frase. (V)

Essa convenção é verdadeira. O uso de pontos de interrogação pode ser empregado entre frases em textos radiofônicos para indicar um tom questionador ou de dúvida, ajudando o locutor a entonar a frase de maneira mais apropriada.

Alternativas Incorretas:

B - V – V – F – F – V: A segunda assertiva está incorreta, pois, como mencionado, o nome do sujeito não deve vir sempre antes do cargo.

C - V – F – F – V – F: A última assertiva é verdadeira, mas está marcada como falsa.

D - F – V – V – F – F: A primeira assertiva é verdadeira, e a última também, mas ambas estão marcadas como falsas.

E - F – F – V – V – V: A primeira e a última assertivas são verdadeiras, mas estão marcadas como falsas.

Dessa maneira, a alternativa correta é a A, pois reflete corretamente as convenções adotadas para a linguagem do rádio conforme mencionado.

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Comentários

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"Números de um a dez devem ser redigidos por extenso. Acima disso, em algarismos", se isso aqui é verdadeiro eu tenho três pernas. Essa setença só é verdadeira em texto pra impresso e web.

uso de interrogação entre as frases? Isso existe?

A questão dos números está incorreta, gente. De onde tiraram isso?

De acordo com este manual, os números de um a nove devem ser escritos por extenso. Ferraretto confirma: "Cardinais: até nove, incluindo o zero, devem ser grafados por extenso. Os demais, em arábicos".

Nomes dos cargos, antes do nome da pessoa, conforme Ferraretto: "Quando o nome da pessoa aparecer pela primeira vez, prefira a identificação  completa – cargo ou função seguido do nome –, como no Exemplo 7. Caso  seja necessário optar por um deles, use o cargo ou a função, como mostrado no 

Exemplo 8. Nesse caso, a função – “presidente da República” – segue sendo apresentada antes, no primeiro período, e o nome – “João Goulart” –, depois, no segundo.

Porém, como o autor diz "aparecer pela primeira vez", e não sempre, como diz a questão, pode caber recurso.

E, sim, pode-se colocar ? antes da frase:

https://portalidea.com.br/cursos/46d57f10303da4ed4d0ab77c78ffe512.pdf

Algumas normas técnicas também são seguidas na redação das notícias, como forma de evitar ruídos na comunicação. Cada jornalista desenvolve sua própria forma de comunicar, dentro de um modelo geral, e cada emissora possui seu editorial específico. Entretanto, algumas convenções são adotadas pela maioria deles:

• Deve-se evitar o uso de verbos no gerúndio;

• O cargo deve vir sempre antes do nome do sujeito a quem você se refere. Ex.: A Presidente da República, Dilma Rousseff.

• Uso de pontos de interrogação entre a frase, para situar que ali há uma pergunta. Por exemplo: “(?) como se chegaria aos resultados desta pesquisa?”.

• Deve-se evitar o uso de números no início das frases.

• Redigir os números de um a dez por extenso. Acima disso, em algarismos.

• Os símbolos monetários também devem vir por extenso. Ex.: “um dólar”, ao invés de “US$ 1”.

• Percentagem também deve ser escrita por extenso. Ex.: “45 por cento dos brasileiros”.

• Siglas pouco conhecidas devem ser apresentadas ao ouvinte, e nunca utilizadas logo de início.

Fonte: http://sites.ufca.edu.br/jornalismo/wp-content/uploads/sites/24/2016/01/Manual_Radiojornalismo_CMYK1.pdf

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