Assinale a alternativa em que as palavras destacadas estabel...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
SAAE de Aparecida - SP
Provas:
VUNESP - 2024 - SAAE de Aparecida - SP - Controlador de Acesso
|
VUNESP - 2024 - SAAE de Aparecida - SP - Eletricista |
VUNESP - 2024 - SAAE de Aparecida - SP - Motorista Operador |
VUNESP - 2024 - SAAE de Aparecida - SP - Leiturista |
VUNESP - 2024 - SAAE de Aparecida - SP - Motorista |
VUNESP - 2024 - SAAE de Aparecida - SP - Operador de Máquinas Pesadas |
Q3247253
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Não importa se é Natal, Dia das Crianças, aniversário.
Todo ano, eu ouço o mesmo pedido de presente dos meus
filhos quando uma data dessas se aproxima: “Mamãe, me
dá um celular? Todo mundo tem menos eu”. E a minha resposta tem sido sempre a mesma: “só aos 13 anos”. Nos últimos tempos, porém, alguns movimentos estão me fazendo
repensar a decisão. Tanto no Brasil quanto fora crescem as
mobilizações de pais e especialistas para retardar ainda mais
a entrega de celular aos filhos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, há um movimento que
incentiva pais a assumir um compromisso com outras famílias de só entregar um smartphone ao filho no final do oitavo
ano escolar. Segundo eles, 10 anos é hoje a idade média
com que as crianças americanas ganham o primeiro aparelho e isso se deve sobretudo a um motivo: “pressão social
irrealista”. De novo, o clássico “todo mundo tem, menos eu”.
O site do movimento alerta que os smartphones são
potencialmente perigosos para as crianças por uma lista extensa de motivos. Os mais assustadores se baseiam
em pesquisas que, além de impactos na escola, mostram
que a dependência do celular pode produzir respostas cerebrais semelhantes à produzida por álcool, drogas e jogo.
“Smartphones são como máquinas caça-níqueis nos bolsos
infantis constantemente persuadindo as crianças a usá-los
cada vez mais”, afirmam os organizadores do movimento.
“Esses dispositivos estão mudando rapidamente a infância
das crianças. Brincar ao ar livre, passar tempo com amigos,
ler livros e sair com a família estão sendo trocados por horas
de bate-papo em redes sociais e aplicativos de mensagens.
Pais sentem-se impotentes nessa difícil batalha e precisam
de apoio”, acrescentam.
(Luciana Garbin. Celular aos 14 anos e rede social aos 16?
Por que campanha que cresce no País e fora merece atenção.
www.estadao.com.br, 19.06.2024. Adaptado)
Assinale a alternativa em que as palavras destacadas estabelecem ideia de comparação.