No final do fragmento do poema é possível concluir que:
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor
É que são
Ridículas.
[...]
Fernando Pessoa. O almirante louco. São Paulo: SM, 2007. p. 42-43 (Coleção Comboio de
Corda).