São objetos de estudo da epidemiologia no Brasil: a coexistê...

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Ano: 2002 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Senado Federal
Q1195221 Saúde Pública
São objetos de estudo da epidemiologia no Brasil: a coexistência das doenças infecto-contagiosas com as crônico-degenerativas e os hábitos relevantes para a saúde. A respeito desses temas, julgue o item em seguida.
A proximidade de populações migrantes não-nativas de ecossistemas previamente inalterados e o desmatamento desses meios não têm relevância na manutenção de altas taxas de doenças metaxêmicas nem no risco de aparecimento de novos agravos desse tipo ou na transferência de agravos semelhantes entre distintas regiões do país.
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Alternativa correta: Errado (E)

A questão aborda um tema central na epidemiologia, que é a análise das interações entre fatores ambientais e a ocorrência de doenças. No contexto brasileiro, onde a diversidade de ecossistemas e a migração de populações são notáveis, esses fenômenos têm relevância significativa.

A alternativa apresentada sugere que a proximidade de populações migrantes de ecossistemas inalterados e o desmatamento não influenciam nas taxas de doenças metaxêmicas ou no surgimento de novos agravos. Este conceito está incorreto por vários motivos:

1. **Desmatamento e Doenças Metaxêmicas:** O desmatamento altera o habitat natural de muitos vetores de doenças, como mosquitos, que podem se adaptar a novos ambientes e aumentar a transmissão de doenças para as populações humanas próximas. Exemplos de doenças que podem ser afetadas incluem a malária e a febre amarela.

2. **Migração e Transmissão de Doenças:** A movimentação de pessoas para áreas anteriormente inabitadas ou pouco habitadas pode introduzir novos agentes patogênicos a essas regiões. Além disso, populações migrantes podem ser mais vulneráveis a doenças locais devido à falta de imunidade prévia.

3. **Ecossistemas Alterados:** As mudanças em ecossistemas, como a redução de biodiversidade, podem levar ao surgimento de novas doenças e ao aumento da transmissão de doenças já existentes, uma vez que os vetores e hospedeiros encontram menos obstáculos em ambientes degradados.

Portanto, afirmar que essas interações não têm relevância na manutenção ou surgimento de doenças é desconsiderar evidências epidemiológicas robustas que mostram a conexão entre alterações ambientais e saúde pública.

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