Mulher de 42 anos com prole constituída trouxe biópsia de co...

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Q2248966 Medicina
Mulher de 42 anos com prole constituída trouxe biópsia de colo uterino revelando NIC III. Foi submetida à excisão tipo 1 da zona de transformação com CAF e o resultado histopatológico revelou NIC III com extensão glandular e margens livres.
De acordo com as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, a conduta é
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A questão apresentada aborda a conduta adequada para uma mulher de 42 anos com neoplasia intraepitelial cervical grau III (NIC III) após um procedimento de excisão tipo 1 da zona de transformação com CAF (conização com alça de alta frequência), resultando em margens livres de doença. Para resolver esta questão, é necessário compreender as diretrizes de seguimento para lesões cervicais de alto grau, conforme as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero.

Alternativa correta: A - seguimento com citologia e colposcopia.

Justificativa para a alternativa correta:

De acordo com as diretrizes mencionadas, quando uma mulher é submetida a um procedimento de excisão e o resultado histopatológico indica NIC III com margens livres, a conduta recomendada é realizar seguimento regular com citologia e colposcopia. Isso se deve ao fato de que, com margens livres, a probabilidade de persistência da lesão é reduzida, permitindo um acompanhamento menos invasivo.

Análise das alternativas incorretas:

B - histerectomia simples: Esta opção é mais agressiva e geralmente é considerada em casos de lesões recorrentes ou persistentes, ou quando há outras indicações clínicas para a remoção do útero. Não é indicada quando as margens estão livres após excisão.

C - conização com lâmina a frio: Repetir a conização não é necessário quando as margens estão livres de lesão. Esta opção seria considerada se houvesse suspeita de margens comprometidas ou se a lesão não tivesse sido removida completamente.

D - traquelectomia: É um procedimento cirúrgico mais conservador comparado à histerectomia, indicado principalmente para câncer invasivo em mulheres que desejam preservar a fertilidade. Não se aplica a casos de NIC III com margens livres.

E - captura híbrida para HPV: Este método é usado para detecção do HPV e não é um protocolo de seguimento após excisão com margens livres. A citologia e a colposcopia são os métodos de escolha para o acompanhamento.

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A questão se refere a uma paciente com diagnóstico de Neoplasia Intraepitelial Cervical grau III (NIC III), um estado precancerígeno do colo do útero. Após a intervenção cirúrgica (excisão tipo 1 da zona de transformação com CAF - Criocoagulação de Alta Frequência), o resultado histopatológico revelou NIC III com extensão glandular, mas com margens cirúrgicas livres, o que indica que a doença foi completamente removida. Assim, conforme as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, a conduta adequada neste caso é o seguimento com citologia e colposcopia (opção A). As demais opções (B, C, D e E) representam intervenções mais invasivas ou testes adicionais que não seriam necessários, considerando que a doença foi completamente removida e que a paciente deverá ser monitorada periodicamente através de exames citológicos e colposcópicos.

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