“Sob o argumento “neomalthusiano”, segundo o qual o territór...
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Alternativa Correta: C
Vamos entender o tema abordado na questão para, então, justificar a escolha da alternativa correta. A questão está ancorada no conceito de "ecolimites", que refere-se a barreiras urbanísticas criadas para controlar a ocupação do espaço, especialmente em áreas de favelas e zonas protegidas como a Mata Atlântica. Este conceito é muitas vezes utilizado sob um argumento que mistura questões ambientais com controle demográfico e social.
A partir da citação de Camargo (2012), a questão nos leva a refletir sobre as verdadeiras motivações por trás dessas políticas, que podem servir mais como um instrumento de controle dos pobres do que uma preocupação genuína com a sustentabilidade ambiental.
Justificativa da Alternativa C:
A alternativa C afirma que os ecolimites não se inspiram apenas na preocupação com as oscilações demográficas das favelas. Isso significa que, além do argumento ambiental, há uma intenção de limitar a ocupação por moradores pobres, enquanto permite que investidores imobiliários exploram essas áreas. Isso está em consonância com a crítica social de Camargo, que destaca o cerco aos pobres por trás dos argumentos neomalthusianos. Portanto, essa alternativa reflete corretamente a análise crítica solicitada pela questão.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - Esta alternativa sugere uma preocupação genuína com as oscilações demográficas e relaciona os ecolimites com a preservação ambiental, ignorando as críticas de que há um cerceamento aos pobres.
B - Aqui, é dito que a contenção é para moradores de diferentes classes sociais, o que dilui o foco da crítica social que a questão aborda, que é especificamente sobre os moradores das favelas.
D - Assim como a alternativa A, essa resposta coloca os ecolimites como uma medida razoável sem destacar a diferença de tratamento entre moradores pobres e investidores, o que não se alinha ao argumento crítico apresentado no texto.
E - Embora reconheça que os ecolimites não se preocupam apenas com as oscilações demográficas, ela sugere que a política é razoável, não captando a crítica de que há uma facilitação para investidores, o que a torna incorreta.
Espero que essa explicação tenha ajudado a entender a lógica da questão e a escolha da alternativa correta! Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
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Comentários
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Nem o enunciado eu compreendi, que dirá...
Em janeiro de 2009, o Governo do Estado do Rio de Janeiro colocou na agenda das políticas públicas um projeto de construção de muros em torno das favelas. A proposta do projeto seria impedir o crescimento desordenado de 11 comunidades e assim proteger a “natureza” dos indivíduos que habitam aquelas áreas. A contenção se dá através de muros “cegos” de concreto os quais podem chegar até 3,5 metros de altura.
Diferentemente da justificativa sanitarista de intervenção das favelas, esses “ecolimites” encontram sua justificativa no apelo ambiental, ou seja, no discurso dos idealizadores segundo os quais o projeto ratifica que as favelas estão em expansão horizontal sobre as reservas de Mata Atlântica do município carioca.
Em janeiro de 2009, o Governo do Estado do Rio de Janeiro colocou na agenda das políticas públicas um projeto de construção de muros em torno das favelas. A proposta do projeto seria impedir o crescimento desordenado de 11 comunidades e assim proteger a “natureza” dos indivíduos que habitam aquelas áreas. A contenção se dá através de muros “cegos” de concreto os quais podem chegar até 3,5 metros de altura.
Diferentemente da justificativa sanitarista de intervenção das favelas, esses “ecolimites” encontram sua justificativa no apelo ambiental, ou seja, no discurso dos idealizadores segundo os quais o projeto ratifica que as favelas estão em expansão horizontal sobre as reservas de Mata Atlântica do município carioca.
Dá para pensar no conceito de gentrificação também, pois o poder público prioriza o espaço urbano para investimentos de iniciativa privada que visão o benefício do setor imobiliário, não da coletividade.
Alternativas D/E: o erro (ou um dos erros) está na frase "medida razoável", hora, se utiliza um argumento neomalthusiano ñ pode ser razoável.
Alternativa B: "contenção de moradores de diferentes classes sociais", o neomalthusianismo é uma ideologia de classe, nesse caso, contra os "favelados"
Alternativa A: isso mais se alinha a vertente ecológica malthusiana
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