O psicodiagnóstico pode ser considerado como um processo cie...
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A alternativa correta é a Alternativa E. Vamos entender por quê:
No contexto de um psicodiagnóstico, especialmente quando o objetivo é realizar uma avaliação compreensiva, estamos lidando com um processo que busca entender profundamente o funcionamento da personalidade de um indivíduo. Este tipo de avaliação é crucial para determinar o nível de funcionamento da personalidade e examinar as funções do ego, ou seja, como o indivíduo compreende a si mesmo e ao mundo ao seu redor (insight), além de avaliar as condições do sistema de defesas. Essa compreensão ajuda o psicólogo a facilitar a indicação de recursos terapêuticos e a prever como o paciente pode responder a esses tratamentos. Assim, a Alternativa E é a correta.
Vamos analisar as outras alternativas:
Alternativa A descreve um processo de avaliação psicológica que se concentra na comparação de comportamentos com outras amostras populacionais. Este processo é mais comum em avaliações de testes padronizados, que são voltados para identificar forças e fraquezas do comportamento em relação a normas, mas não se alinha ao objetivo de uma avaliação compreensiva de clínica psicológica.
Alternativa B foca na investigação de irregularidades ou inconsistências sintomáticas para diferenciar diagnósticos. Essa abordagem é mais específica para diagnósticos diferenciais, que, embora parte do processo psicodiagnóstico, não é a essência de uma avaliação compreensiva.
Alternativa C trata de aspectos legais e competências para funções de cidadania, o que é característico de avaliações forenses, não uma avaliação compreensiva no contexto clínico. Este tipo de avaliação se concentra em questões de insanidade e competência legal, diferente do foco na dinâmica interna e funcionamento do ego.
Alternativa D refere-se à identificação precoce de problemas e avaliação de riscos, além de estimar forças e fraquezas do ego. Embora esta alternativa mencione alguns elementos relacionados ao psicodiagnóstico, ela se aproxima de uma abordagem preventiva e de triagem, não da avaliação compreensiva propriamente dita.
Portanto, ao entender as nuances de cada alternativa e como se relacionam com o conceito de uma avaliação compreensiva, podemos ver claramente que a Alternativa E é a mais adequada.
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Letra e) CORRETA
Ao elaborar um psicodiagnóstico é imprescindível considerar as verdadeiras razões que motivaram o encaminhamento. Para CUNHA (2000), o processo pode ter um ou vários objetivos, dependendo dos motivos do encaminhamento
Questoes:
a) Classificação Simples
b) Diagnóstico Diferencial
c) Perícia Forense
d) Prevenção
http://www.artepsicoterapia.com.br/v2009/VisualizaArtigo.php?Page=VisualizaArtigo.php&cod_artigo=2
Livro: Psicodiagnóstico-V
Jurema Alcides Cunha
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Objetivos de uma avaliação psicológica clínica:
1- Classificação Simples: O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalntes; esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual.
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2- Descrição: Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças e fraquezas e descrevendo o desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos.
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3- Classificação Nosológica: Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagósticos.
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4- Diagnóstico Diferencial: São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.
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5- Avaliação Compreensiva: É determinado o nível de funcionamento da personalidade, são examinados as funções do ego em especial as de insight, condições do sistema de defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possivel resposta aos mesmos.
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6- Entendimento Dinâmico: Ultrapassa o objetivo anterior, por pressupor um nível mais elevado de inferência clínica, havendo uma integração de dados com base teórica. Permite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos terapêuticos, etc."
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7- Prevenção: Procura identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e das fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, estressantes.
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8- Prognóstico: Determina o curso provável do caso.
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9- Perícia Forense: Fornece subsídios para questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei, etc.
(Pág. 27)
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