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Q2778616 Medicina
Após queda da própria altura, paciente do sexo feminino apresentou dor com dificuldade funcional do ombro direito. Após ser submetida a avaliação radiológica através da série trauma constatou-se fratura da extremidade proximal do úmero com luxação. Na relação entre os fragmentos observou-se desvio de 70 graus da epífise umeral, desvio de 2,3 cm da grande tuberosidade e desvio de 0,5 cm da pequena tuberosidade. Segundo Neer, estamos frente a uma fratura:
Alternativas

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A alternativa correta é: D - em três partes.

Para entender essa questão, é importante conhecer a classificação de Neer para fraturas da extremidade proximal do úmero. Esta classificação é bastante utilizada na ortopedia para definir o número de partes em que a fratura se divide, considerando o desvio dos fragmentos ósseos.

Segundo a classificação de Neer, uma fratura é considerada em "duas partes", "três partes" ou "quatro partes" dependendo do número de fragmentos que apresentam deslocamento significativo. Um fragmento é considerado deslocado se houver mais de 1 cm de desvio ou 45 graus de angulação.

Justificando a alternativa correta:

Alternativa D - em três partes: A fratura da paciente apresenta um desvio de 70 graus da epífise umeral e um desvio de 2,3 cm da grande tuberosidade, ambos são considerados deslocados. A pequena tuberosidade, com desvio de 0,5 cm, não é considerada deslocada. Portanto, temos três partes: a epífise umeral, a grande tuberosidade e o restante do úmero.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A - impossível de se classificar sem a tomografia: A classificação de Neer pode ser feita com base em radiografias, não sendo necessária a tomografia para determinar o número de partes.

Alternativa B - em uma parte: Uma fratura em uma parte significa que não há fragmentos deslocados, o que não é o caso aqui.

Alternativa C - em duas partes: Com dois fragmentos deslocados (a epífise umeral e a grande tuberosidade), a fratura é em três partes, não em duas.

Alternativa E - em quatro partes: Para essa classificação, seria necessário que quatro partes fossem deslocadas, o que não ocorre nesta situação.

Entender a classificação de Neer e como se aplica a fraturas da extremidade proximal do úmero é crucial para resolver questões como esta, que são comuns em provas de concursos na área de ortopedia.

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Comentários

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A alternativa correta é:

D - "em três partes."

justificativa:

A classificação de Neer para fraturas da extremidade proximal do úmero é baseada no número de fragmentos e no deslocamento desses fragmentos. Uma fratura em três partes envolve:

  1. Cabeça umeral (epífise umeral).
  2. Grande tuberosidade.
  3. Pequena tuberosidade.

O desvio significativo dos fragmentos mencionados (70 graus de desvio da epífise umeral, 2,3 cm da grande tuberosidade e 0,5 cm da pequena tuberosidade) indica uma fratura em três partes (com desvio e fraturas nos dois tubérculos e na cabeça umeral), sem envolvimento significativo da diáfise do úmero.

análise das alternativas

[A]: Incorrreta - A tomografia não é necessária para a classificação inicial. A radiografia é suficiente para classificar a fratura de acordo com Neer.

[B]: Incorrreta - A fratura em uma parte implica que o osso está intacto com fraturas ou deslocamentos mínimos, o que não é o caso aqui.

[C]: Incorrreta - A fratura em duas partes não envolve deslocamentos significativos das tuberosidades e da cabeça umeral como descrito aqui.

[D]: Correta - Fratura em três partes conforme a descrição da lesão, com desvio da epífise umeral e das tuberosidades.

[E]: Incorrreta - Uma fratura em quatro partes envolveria a diáfise do úmero, o que não é o caso aqui.

resumo:

A descrição da fratura — com desvio significativo da cabeça umeral e das tuberosidades, mas sem fratura da diáfise — se encaixa na classificação três partes de Neer.

pontos chave

  • A classificação de Neer descreve fraturas do úmero proximal em uma, duas, três ou quatro partes com base no número de fragmentos e no grau de deslocamento.
  • A fratura em três partes envolve a cabeça umeral e as tuberosidades (grande e pequena), mas sem a diáfise.
  • Radiografias podem ser suficientes para classificação, e a tomografia é útil para casos complexos ou para planejamento cirúrgico.

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