Clinicamente, essa doença pode ser classificada como recorre...
principalmente por áreas multifocais de desmielinização no
encéfalo e na medula espinhal. Acerca dessa neuropatia, julgue os
próximos itens.
Gabarito comentado
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Alternativa correta: C - certo
A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica que se caracteriza por desmielinização multifocal. Isso significa que as áreas de mielina, uma camada protetora dos nervos, são danificadas de forma dispersa no encéfalo e na medula espinhal. A mielina é crucial para a condução eficaz dos impulsos nervosos, e sua perda resulta em sintomas variados, dependendo das áreas afetadas.
Para responder corretamente a questão, é essencial compreender que a classificação clínica da esclerose múltipla é baseada nos padrões de progressão da doença:
- Recorrente-remitente: Caracterizada por surtos com piora dos sintomas, seguidos por períodos de recuperação parcial ou completa.
- Primariamente progressiva: Progressão constante da doença desde o início, sem episódios de remissão.
- Secundariamente progressiva: Inicia-se como recorrente-remitente, mas após um tempo, a doença passa a progredir de forma constante, com ou sem surtos ocasionais.
Na questão apresentada, a classificação mencionada (recorrente-remitente, primariamente progressiva e secundariamente progressiva) está correta, daí a marcação da letra C como a alternativa certa.
Por que a alternativa E está incorreta? Simplesmente porque contradiz a informação correta fornecida. A classificação clínica mencionada é amplamente reconhecida e aceita na literatura médica, portanto, afirmar o contrário seria um equívoco.
Para resolver questões como essa, é útil lembrar que em neurologia, muitos distúrbios são classificados com base em características clínicas e padrões de progressão. Reconhecer essas categorias ajuda não apenas nos exames, mas também na prática clínica para planejar o tratamento adequado.
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A forma recidivante-recorrente ou surto-remissão é a mais comum, correspondendo a 85% dos casos. Surtos duram dias ou semanas e desaparecem ou deixam sequelas discretas. A forma progressiva secundária se inicia como recidivante-recorrente e evolui para declínio funcional constante.
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