Iglesias et al. (Educação Permanente no SUS, 2023), referem...

A alternativa correta é: A - na pedagogia da libertação, elaborado pelo educador Paulo Freire.

A questão aborda a Educação Permanente em Saúde (EPS), conforme discutido por Iglesias et al. em 2023. Esse conceito é importante dentro das políticas públicas de proteção e promoção à saúde, pois reconhece os profissionais de saúde como sujeitos agentes de mudanças, ou seja, como participantes ativos no processo de ensino-aprendizagem.

Agora, vamos justificar por que a alternativa A está correta e as demais estão incorretas.

Alternativa A: A Educação Permanente em Saúde é inspirada na pedagogia da libertação, elaborada por Paulo Freire. Essa pedagogia enfatiza a importância de um processo educacional que seja dialógico e crítico, promovendo a conscientização dos alunos como sujeitos ativos no seu próprio processo de aprendizagem e transformação social. Essa abordagem é coerente com a perspectiva de que os profissionais de saúde devem ser agentes de mudança no sistema de saúde.

Alternativa B: Anísio Teixeira foi um importante educador brasileiro que defendia a criação de uma rede de ensino que abrangesse da educação infantil até a universidade, mas sua proposta não se alinha especificamente com a Educação Permanente em Saúde. Ele focava mais na reforma do sistema educacional como um todo e no acesso universal à educação, e não diretamente na formação contínua dos profissionais de saúde.

Alternativa C: Darcy Ribeiro foi um grande defensor do movimento escolanovista, que enfatizava uma educação mais ativa e centrada no aluno. Apesar de suas ideias serem transformadoras, elas não estão diretamente relacionadas com a EPS, que foca no contexto específico da formação contínua dos profissionais de saúde e na sua atuação como agentes de mudança no SUS.

Alternativa D: Miguel Arroyo é conhecido por sua pedagogia ligada à vida e aos interesses e necessidades dos alunos, o que tem semelhanças com a EPS. No entanto, sua pedagogia não é a principal inspiração para a Educação Permanente em Saúde, sendo mais voltada para um contexto geral da educação formal e menos para a formação contínua específica dos profissionais de saúde.

Essa explicação visa esclarecer como a EPS está fundamentada na pedagogia da libertação de Paulo Freire, destacando a importância dos profissionais de saúde como protagonistas no seu desenvolvimento e aprendizado contínuo. A compreensão dessa base teórica é essencial para quem deseja atuar ou entender as políticas públicas de saúde no Brasil.