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Q2577343 Enfermagem
Na assistência de enfermagem em obstetrícia, a monitorização e manejo adequado da evolução do parto e possíveis complicações são essenciais. Segundo o Manual de Assistência ao Parto do Ministério da Saúde de 2023, qual intervenção é a mais adequada para prevenção e tratamento da toxemia gravídica (pré-eclâmpsia)?
Alternativas

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Alternativa correta: B - Monitorar rigorosamente a pressão arterial e a proteinúria, iniciar a administração de sulfato de magnésio para prevenir convulsões, conforme as recomendações da OMS.

A questão aborda um tema essencial na assistência de enfermagem em obstetrícia: a monitorização e o manejo adequado da evolução do parto e possíveis complicações, com foco específico na prevenção e tratamento da toxemia gravídica, também conhecida como pré-eclâmpsia.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa B é a mais adequada porque está de acordo com as recomendações atualizadas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O monitoramento rigoroso da pressão arterial e da proteinúria é fundamental para identificar a pré-eclâmpsia precocemente. A administração de sulfato de magnésio é crucial para prevenir convulsões (eclâmpsia), que representam um risco significativo para a mãe e o feto. Esta abordagem é a mais eficaz e é amplamente adotada nos protocolos de atendimento obstétrico.

Análise das alternativas incorretas:

A - Administrar betabloqueadores para controle da pressão arterial elevada e monitorar o paciente, conforme diretrizes da American College of Obstetricians and Gynecologists.
Apesar de os betabloqueadores serem utilizados no controle da hipertensão, eles não são a primeira linha de tratamento para a prevenção de convulsões em pacientes com pré-eclâmpsia. A prioridade é prevenir a eclâmpsia com o uso de sulfato de magnésio.

C - Aumentar a ingestão de líquidos e administrar diuréticos para reduzir o edema observado nas pacientes, seguindo práticas recomendadas pela Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia.
A administração de diuréticos não é uma prática recomendada para a pré-eclâmpsia, pois pode agravar a condição ao reduzir o volume circulante de sangue, potencialmente piorando a perfusão placentária. O aumento da ingestão de líquidos também não é uma intervenção específica para a prevenção da pré-eclâmpsia.

D - Realizar cesariana imediata em todos os casos de pré-eclâmpsia diagnosticados em qualquer estágio gestacional, conforme estudos clínicos recentes.
A cesariana imediata não é indicada para todos os casos de pré-eclâmpsia. A decisão sobre a via de parto deve considerar a gravidade da condição, a idade gestacional e o bem-estar materno e fetal. Nem todos os casos de pré-eclâmpsia exigem intervenção cirúrgica imediata.

E - Prescrever repouso absoluto e dieta hipossódica, garantindo a redução de sódio e líquidos na dieta, conforme orientações do Ministério da Saúde.
Embora o repouso e a dieta hipossódica possam ser recomendados, essas medidas isoladamente não são suficientes para prevenir ou tratar a pré-eclâmpsia de forma eficaz. O manejo da hipertensão e a prevenção de convulsões com sulfato de magnésio são fundamentais.

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