Para responder à questão leia as sequências I, II e III. I...
FAMÍLIA É TUDO QUE TEMOS
Afinal, é o grupo do qual participamos a vida toda
(...)
E, por falar em família, hoje quase todo mundo acredita que entende desse núcleo e que pode analisá-lo. (...)Há quem acredite que a família está ameaçada de ser destruída ou que já se encontra em estado de falência. Os motivos seriam os mais diversos. O aumento do número de divórcios costuma ser muito citado. Ou a presença da mulher no mercado de trabalho, entre tantas outras causas já apontadas.
Ocorre que, ao mesmo tempo em que os divórcios crescem, há também recasamentos, e as mulheres que muito precisam ou querem se dedicar ao trabalho remunerado vivem se martirizando pela culpa de estar longe da família por tanto tempo. Isso significa que pertencer a uma família, com todos os bônus e ônus impostos, é essencial.
(...)
Não há dúvida de que algumas famílias, ou integrantes delas, recusam a convivência com o grupo, afastam-se para sempre, buscam apagar da memória a existência desse laço primordial. Mesmo essas pessoas procuram formar sua família fora dos laços tradicionais, que são os de sangue e os de aliança. Fazem dos amigos próximos sua família, por exemplo. Elas sentem na pele a importância de pertencer a um grupo e buscam criá-lo, já que enfrentaram impedimentos radicais em sua família de origem.
A família precisa ser cuidada porque sobrevive dos vínculos afetivos entre todos os seus integrantes, e isso dá trabalho. Mas enfrentar os conflitos que surgem no grupo com amorosidade, compaixão, respeito, generosidade e delicadeza, por exemplo, promove uma vida pessoal e familiar de qualidade.
(...)
(VEJA de 12 de dezembro de 2018, edição nº 2612, p.89 – Por Rosely Sayão)
Para responder à questão leia as sequências I, II e III.
I - Há quem acredite que a família está ameaçada de ser destruída ou que já se encontra em estado de falência.
II - Não há dúvida de que algumas famílias, ou integrantes delas, recusam a convivência com o grupo, afastam-se para sempre, buscam apagar da memória a existência desse laço primordial.
III - ... há também recasamentos, e as mulheres que muito precisam ou querem se dedicar ao trabalho remunerado vivem se martirizando pela culpa de estar longe da família por tanto tempo.
Do ponto de vista da estrutura sintática, está
CORRETO o que se afirma em:
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Gabarito comentado
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GABARITO: LETRA A
A) As formas verbais "recusam", "afastam-se" e "buscam" estão corretamente associadas ao núcleo do sujeito "famílias". Isso significa que são as famílias que realizam as ações de recusar, afastar-se e buscar, o que está gramaticalmente correto.
B) A afirmação de que o verbo "haver" pede complemento indireto é incorreta. Na verdade, neste contexto, o verbo "haver" funciona como transitivo direto, indicando a existência de algo, no caso, a "dúvida". Portanto, a dúvida é o objeto direto do verbo "haver".
C) Não é correto afirmar que os verbos "recusar" e "afastar-se" são intransitivos. "Recusar" é um verbo transitivo direto, pois requer um objeto direto (a convivência) para completar seu sentido. "Afastar-se" é um verbo pronominal e também requer um complemento para indicar a separação de algo ou alguém.
D) O termo "de falência" não é um adjunto adverbial, mas sim uma locução adjetiva que qualifica o estado em que algo ou alguém se encontra. Portanto, tem função de adjunto adnominal, especificando o estado de algo.
E) A palavra "recasamentos" está corretamente utilizada no plural, pois o verbo "haver", com o sentido de "existir", é impessoal e não concorda em número com o seu objeto direto. Portanto, não há erro de concordância.
Mantenham o foco na preparação, guerreiros(as)!
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Comentários
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GABARITO: LETRA A
A) As formas verbais “recusam”, “afastam-(se)” e “buscam”, em II, têm como núcleo do sujeito gramatical a palavra “famílias”. → correto.
B) Em “Não há dúvida de que algumas famílias, ...”, o verbo haver (há), pede um complemento indireto, em II. → incorreto, o verbo "haver" é transitivo direto e pede um complemento direto (objeto direto): dúvida.
C) Em “recusam a convivência com o grupo, afastam-se para sempre, ...”, em II, os verbos “recusar” e “afastar (se)” são, igualmente, intransitivos. → incorreto: quem recusa, recusa alguma coisa (a convivência), temos um verbo transitivo direto e não intransitivo.
D) Em “ou que já se encontra em estado de falência.”, em I, o termo “de falência” tem valor de adjunto adverbial. → incorreto, temos uma locução adjetiva "de falência", valor adjetivo, sendo um adjunto adnominal.
E) A palavra “recasamentos”, em III, no plural, revela uma inadequação quanto às regras de concordância, pois deveria vir no singular, para concordar com a forma verbal “há”. → incorreto, visto que o verbo "haver" está com o sentido de "existir", sendo um verbo impessoal, logo o termo "recasamentos" é objeto direto do verbo "haver": há também recasamentos [...].
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺
Jsutificativas
A) Correto. As familias recusam, as famílias afastam-se
B) Errada. Não há algo. Que algo? A dúvida! O complemento de haver é direto, sendo ele o termo dúvida.
C) Errada. Recusar, no contexto, é VTD; afastar-se é VTI (afastar-se de alguem/alguma coisa)
D) Errada. De falência é um qualificador/restritor tendo, portanto valor de adjetivo e construído na forma de locução adjetiva. Em termos sintáticos, ele age como um adjunto adnominal: refere-se a um substantivo abstrato, é preposicionado e o possui valor de dono/agente.
E) Errada. Não há inadequação alguma, visto que o que vem após o verbo havr é objeto direto e a concordância se dá entre sujeito e verbo.
E ai, tudo bom?
Gabarito: A
Bons estudos!
-Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak
As formas verbais “recusam”, “afastam-(se)” e “buscam”, em II, têm como núcleo do sujeito gramatical a palavra “famílias”.
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