Um dos fatores que definem um surto de Síndrome Gripal (SG) ...

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Q1844554 Enfermagem
Um dos fatores que definem um surto de Síndrome Gripal (SG) pelo vírus Influenza é a ocorrência em ambiente fechado/restrito de pelo menos:
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A definição de Síndrome Gripal (SG) é o indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e com início dos sintomas nos últimos 7 dias.

É considerado como surto de SG suspeito para Influenza, a ocorrência de pelo menos 3 (três) casos de SG em ambientes fechados/restritos, com intervalo de até 7 (sete) dias entre as datas de início de sintomas dos casos. Entende-se por ambientes fechados/restritos os asilos e clínicas de repouso, creches, unidade prisionais ou correcionais, população albergada, dormitórios coletivos, bases militares, uma mesma unidade de produção de empresa ou indústria, o mesmo setor de um hospital, entre outros.


Gabarito do Professor: Letra A


Bibliografia

Brasil, Secretaria do Estado de Saúde, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Nota Técnica Influenza. Revisão 3, de 04 de fevereiro de 2022.

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O surto de SG pelo vírus Influenza é definido por:

Ocorrência de, pelo menos, três casos de SG em ambiente fechado / restrito, com intervalo de até cinco dias entre as datas de início de queixas; confirmado pela positividade em, pelo menos, uma das três amostras coletadas para investigação do vírus Influenza.

• Surto em comunidade fechada ou semifechada – ocorrência de pelo menos 3 casos de SG ou óbitos, observando-se as datas de início dos sintomas.

• Surto em ambiente hospitalar – ocorrência de pelo menos 3 casos de SG ou casos e óbitos confirmados para influenza vinculados epidemiologicamente, em uma determinada unidade (enfermaria, UTI), observando-se as datas de início dos sintomas, e que tenham ocorrido no mínimo 72 horas após a admissão.

fonte:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf

pagina 20.

A influenza é uma doença viral aguda (vírus de RNA); comporta-se com alta transmissibilidade e é da família Orthomyxoviridae.

A influenza tem 3 tipos:

  • A. tem a maior quantidade de variações genéticas (antigênicas), e maior quantidade de epidemias. Infecta principalmente humanos, suínos e aves. O tipo A será classificado de acordo com as proteínas de sua superfície, em subtipos H e N. 
  • B. Infecta exclusivamente humanos. A vacina trivalente vai contar com as cepas H3N2, H1N1 e B. 
  • C. Infecta humanos suínos, porém não tem mutações, é antigenicamente estável. Ela não causa epidemias e os seus sintomas são poucos.

A vacina pentavalente, portanto, tem a Haemophilus influenzae, que não tem ligação com o vírus influenza. Porém, às vezes confunde-se nas provas porque os nomes são parecidos.

Formas da notificação da influenza.

• Imediata, quando há um novo sorotipo (Portaria n. 1061/2020).

• Os casos de SRAG individuais.

• Os casos de surtos – Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A partir de 3 casos é considerado surto em ambiente fechado.

A vacina da influenza tem

• Dois tipos AH1N1 e H3N2.

• Um tipo B.

  • - H – hemaglutinina: faz com que a célula do vírus invada a célula do sistema respiratório (infecta as células respiratórias).
  • - N – neuraminidase: proteína que rompe as células e então é responsável pela saída do vírus da célula respiratória.

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