Na atividade industrial, a matéria-prima é transformada em a...

A alternativa correta é a letra D.

O Toyotismo é um modelo de produção desenvolvido no Japão, mais especificamente na empresa Toyota, após a Segunda Guerra Mundial. Este sistema é conhecido por sua flexibilidade e pela qualificação contínua dos trabalhadores, que podem desempenhar diferentes funções dentro do processo produtivo conforme necessário.

Justificativa da alternativa correta:

Alternativa D: "Modelo flexível de produção, em que o operário é qualificado permanentemente para, se necessário, desempenhar diversas funções no processo produtivo." Esta descrição está correta, pois o Toyotismo é caracterizado pela polivalência dos trabalhadores e pela produção enxuta, com foco na redução de desperdícios e na melhoria contínua (Kaizen).

Explicação das alternativas incorretas:

Alternativa A: "Método de organização criado na Pensilvânia, Estados Unidos. Eliminou movimentos considerados longos ou inúteis, dobrando o volume do que era produzido." Esta descrição refere-se ao Taylorismo, que foi desenvolvido por Frederick Taylor e focava na racionalização do trabalho e na eficiência.

Alternativa B: "Modelo de produção e organização fabril que incorporou a produção em série à indústria automotiva, nos Estados Unidos, durante os anos 50." Esta descrição corresponde ao Fordismo, criado por Henry Ford, que introduziu a produção em massa e a linha de montagem.

Alternativa C: "Forma de organização de trabalho que incorpora o sistema de linha de montagem, na qual os trabalhadores permanecem fixos em seus postos e uma esteira transporta as peças." Esta também está relacionada ao Fordismo, que se caracteriza pela especialização do trabalho e pela produção em larga escala.

Alternativa E: "Trata-se de uma produção feita em grande escala: o volume barateia o custo por unidade produzida, aumentando a produtividade e os lucros." Novamente, esta descrição é mais adequada ao Fordismo, que visava reduzir os custos por unidade através da produção em massa.

Essa questão exige do candidato um entendimento claro sobre os principais modelos de produção industrial, suas características e origens. O conhecimento sobre Taylorismo, Fordismo e Toyotismo é essencial para escolher a alternativa correta.

Espero que essa explicação tenha clareado suas dúvidas! Se precisar de mais ajuda, estou aqui para auxiliar.

Taylorismo (Administração Científica)

• Criador: Frederick Winslow Taylor (Estados Unidos).
• Definição: Sistema de organização do trabalho baseado na eficiência e na divisão de tarefas.
• Características:
• Divisão do Trabalho: Tarefas simples e repetitivas para aumentar a produtividade.
• Separação entre Planejamento e Execução: Gerentes planejam o trabalho e os operários executam.
• Estudos de Tempo e Movimento: Análise detalhada dos movimentos dos trabalhadores para eliminar desperdícios.
• Treinamento Especializado: Treinamento dos trabalhadores para realizarem tarefas específicas com máxima eficiência.
• Supervisão Rigorosa: Controle intenso dos trabalhadores para garantir que as tarefas sejam realizadas de acordo com os padrões estabelecidos.

Fordismo

• Criador: Henry Ford (Estados Unidos).
• Definição: Modelo de produção em massa, baseado na linha de montagem e na padronização.
• Características:
• Produção em Massa: Produção de grandes volumes de produtos padronizados.
• Linha de Montagem: Trabalhadores permanecem em um local fixo enquanto as peças são transportadas por uma esteira, permitindo a produção contínua.
• Padronização dos Produtos: Produtos são feitos com componentes padronizados, facilitando a montagem e a substituição de peças.
• Redução de Custos: Produção em grande escala permite a redução do custo por unidade.
• Alta Especialização do Trabalho: Trabalhadores realizam tarefas específicas de maneira repetitiva.

Toyotismo

• Criador: Taiichi Ohno e Eiji Toyoda (Japão, Toyota).
• Definição: Modelo de produção flexível, focado na eficiência, qualidade e capacidade de adaptação rápida às demandas do mercado.
• Características:
• Produção Just-in-Time (JIT): Produção baseada na demanda real, minimizando estoques e reduzindo desperdícios.
• Qualificação Permanente dos Operários: Trabalhadores são treinados para desempenhar diversas funções, permitindo maior flexibilidade.
• Círculos de Qualidade: Grupos de trabalhadores que se reúnem regularmente para discutir e resolver problemas de produção, incentivando a melhoria contínua.
• Automatização com um Toque Humano (Jidoka): Máquinas inteligentes que param automaticamente quando detectam problemas, permitindo intervenção humana para corrigir erros.
• Produção Enxuta (Lean Manufacturing): Eliminação de desperdícios em todos os aspectos do processo de produção.
• Responsabilidade e Participação dos Trabalhadores: Envolvimento dos operários no processo decisório e na melhoria co

Volvismo

• Modelo de produção desenvolvido pela Volvo na Suécia na década de 1960, com o objetivo de tornar o trabalho mais interessante e motivador para os operários. Aqui estão os principais pontos desse modelo:
• Valorização dos Trabalhadores: Os funcionários são altamente valorizados, sendo considerados uma parte essencial do processo produtivo.
• Trabalho em Equipe: Os operários trabalham em grupos pequenos, o que facilita a colaboração e a comunicação entre eles.
• Flexibilidade nas Funções: Os trabalhadores não têm funções fixas e podem ser realocados para diferentes partes do processo de produção, de acordo com suas habilidades e necessidades da fábrica.
• Sem Hierarquia Rígida: Não há uma estrutura hierárquica estrita; os grupos de trabalhadores organizam e distribuem as tarefas entre si.
• Aumento da Satisfação no Trabalho: Ao permitir que os trabalhadores tenham mais controle sobre suas tarefas e participem de várias etapas da produção, o modelo busca aumentar a satisfação e a motivação dos funcionários.
• Influência dos Sindicatos: O desenvolvimento do volvismo foi influenciado pelos sindicatos trabalhistas, que buscavam melhores condições de trabalho para os operários.

O volvismo se destacou por promover um ambiente de trabalho mais colaborativo e flexível, contrastando com os modelos tradicionais, como o taylorismo e o fordismo, que eram mais rígidos e hierarquizados.