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Q2728859 Medicina

Na década de 90, alguns autores descreviam a importância da verificação do perímetro cefálico nas crianças, até os 2 anos de vida, com o objetivo de acompanhar o crescimento e desenvolvimento neurológicos destes. Com a relação entre o Zika vírus e a microcefalia, esta medida antropométrica ganhou destaque na mídia atual. Sobre a normativa do Ministério da Saúde para os valores para perímetro cefálico em crianças para a classificação de microcefalia, é CORRETO afirmar:

Alternativas

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A alternativa correta é a B. Vamos entender o porquê.

O perímetro cefálico é uma importante medida antropométrica para avaliar o crescimento e o desenvolvimento neurológico de crianças. Medir essa circunferência ajuda a identificar condições como a microcefalia, que pode estar associada a problemas neurológicos.

Alternativa B: Esta é a alternativa correta porque descreve com precisão os parâmetros adotados pelo Ministério da Saúde do Brasil para a triagem de microcefalia em bebês, especialmente após a associação com o Zika vírus. O protocolo de vigilância estabelece que para meninos, a medida do perímetro cefálico deve ser igual ou inferior a 31,9 cm e, para meninas, igual ou inferior a 31,5 cm, em bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação. Esta padronização visa alinhar-se às diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por que as outras opções estão incorretas?

  • Alternativa A: A medida de 32 cm mencionada aqui não está correta para os padrões atuais de triagem. A OMS e o Ministério da Saúde ajustaram os valores como detalhado na alternativa B, refletindo um entendimento mais atualizado e preciso das necessidades de detecção precoce de microcefalia.
  • Alternativa C: Esta alternativa apresenta medidas incorretas (33 cm para meninos e 32 cm para meninas) que não correspondem ao protocolo atual estabelecido pelo Ministério da Saúde e OMS. A correta classificação de microcefalia usa valores ligeiramente menores, como especificado anteriormente.
  • Alternativa D: Apresenta-se como uma alternativa geral que não descreve corretamente os parâmetros adotados atualmente, portanto, não se alinha com o estabelecido pelas autoridades de saúde.

É crucial entender que essas medidas são parte de um esforço global para garantir o diagnóstico precoce de condições que podem afetar o desenvolvimento infantil, sendo a microcefalia uma delas, especialmente diante de ameaças como o Zika vírus.

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alternativa correta: B. O Ministério da Saúde passa a adotar, a partir de agora, novos parâmetros para medir o perímetro cefálico e identificar casos suspeitos de bebês com microcefalia. Para menino, a medida será igual ou inferior a 31,9 cm e, para menina, igual ou inferior a 31,5 cm. A mudança está de acordo com a recomendação anunciada recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e tem como objetivo padronizar as referências para todos os países, valendo para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.

justificativa

Após a relação estabelecida entre a infecção pelo Zika vírus e a microcefalia, o Ministério da Saúde revisou os critérios para triagem e diagnóstico de microcefalia em recém-nascidos. Os valores de referência adotados baseiam-se em estudos internacionais e são adequados para neonatos nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.

  • Para meninos: perímetro cefálico igual ou inferior a 31,9 cm.
  • Para meninas: perímetro cefálico igual ou inferior a 31,5 cm.
  • Esses parâmetros foram ajustados para refletir os dados antropométricos globais, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), melhorando a triagem precoce de casos suspeitos.

análise das demais alternativas

[A]: Incorreta. A medida de 32 cm citada no texto foi superada com as revisões recentes e não reflete o protocolo atualizado do Ministério da Saúde e da OMS.

[C]: Incorreta. Os valores de 33 cm para meninos e 32 cm para meninas não correspondem aos parâmetros estabelecidos no protocolo vigente.

[D]: Incorreta. Existe uma alternativa correta, como indicado na resposta B.

resumo

O Ministério da Saúde utiliza novos critérios antropométricos para suspeição de microcefalia relacionados ao Zika vírus: 31,9 cm para meninos e 31,5 cm para meninas, alinhados às diretrizes da OMS.

pontos chave

  • ◊ A microcefalia está relacionada ao Zika vírus, destacando a importância do perímetro cefálico como indicador.
  • ◊ Para recém-nascidos com 37 ou mais semanas, os valores de corte são 31,9 cm (meninos) e 31,5 cm (meninas).
  • ◊ A revisão dos critérios foi baseada em estudos globais para melhorar a vigilância epidemiológica.
  • ◊ Protocolos atualizados auxiliam na triagem precoce e no manejo adequado dos casos suspeitos.

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