Em um registro MARC, teoricamente, quase todos os campos e s...

A alternativa correta é a C - a natureza do dado. Vamos entender o porquê e analisar as outras opções.

No contexto dos registros MARC (Machine-Readable Cataloging), os campos e subcampos são geralmente desenhados para serem repetitivos, permitindo que múltiplas entradas para o mesmo tipo de dado sejam registradas. No entanto, a natureza do dado é o fator que pode restringir essa repetitividade. Isso significa que, dependendo do tipo de informação que o campo ou subcampo está armazenando, ele pode ser definido como não repetitivo. Por exemplo, um campo que armazena o título principal de um documento naturalmente não pode ser repetido, pois um documento geralmente tem um único título principal.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - o dado ou a informação de registro em campos variáveis.
Embora os dados em campos variáveis permitam flexibilidade e variação na informação armazenada, não são eles que determinam a repetitividade ou não de um campo. A variabilidade refere-se mais à diversidade de dados que pode ser registrada, mas não restringe a sua repetição.

B - a indicação de caractere cheio (ASCII 7C hex).
O caractere cheio (ou pipe) é um símbolo utilizado para diversas funções em codificação, mas não é um fator que determina a repetitividade de campos ou subcampos no formato MARC.

D - a existência das abreviaturas R (repetitivo) e NR (não repetitivo) ao lado de campos e subcampos.
Essas abreviaturas são, na verdade, indicações de configuração para o uso dos campos, mas elas propriamente não impedem a repetitividade, elas apenas indicam a política de repetibilidade para aquele campo específico.

E - a exigência ou não de determinado dado (obrigatório ou opcional) ou informação no registro.
A obrigatoriedade ou opcionalidade de dados refere-se à necessidade de preenchimento de certos campos para completar o registro, mas não está diretamente relacionada à possibilidade de repetição de campos ou subcampos.

Com base nessa análise, a alternativa C é a mais adequada, pois é a natureza intrínseca do dado que, em certos casos, impede a repetitividade dos campos ou subcampos nos registros MARC.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Conforme Vieira (2014, p. 116):

Todos os campos (exceto o 001 - número de controle, e 005 - data e hora da última atualização) e subcampos podem ser repetidos. Porém, a natureza do dado não pode ser repetida. Por exemplo, um registro pode conter apenas um título principal, ou seja, o campo 245, subcampo $a, não é repetido.

A repetividade ou não de um campo ou subcampo está representada pelas abreviaturas R (Repetitivo) e NR (Não Repetitivo), apresentadas ao lado de cada campo e subcampo.

Gab. C

O FATOR QUE IMPEDE A REPETIVIDADE É A NATUREZA DO DADO.