Marque a alternativa que NÃO possui um exemplo de dígrafo.
Sexismo linguístico
Antes de entender o movimento por uma linguagem neutra ou inclusiva, é preciso argumentar por que a linguagem do dia-a-dia não pode ser chamada de inclusiva. Segundo a professora Raquel Freitag, existe uma concepção de que a língua é sexista. “Uma língua não existe senão em uma sociedade. Se a sociedade é sexista, como o é a nossa, a língua apenas reflete esse sexismo”, explica. Nesse sentido também discursa Guilherme Ribeiro Colaço Mäder em seu artigo “Masculino genérico e sexismo gramatical”.
No português, assim como na grande maioria das línguas do mundo, o masculino é considerado o gênero não marcado, aquele utilizado como genérico para se referir a um grupo de várias identidades. Em oposição, o gênero feminino é considerado marcado, ou seja, só remete a pessoas que se identificam com o pronome feminino. Porém, como é avaliado no artigo, a própria convenção do masculino genérico é um reflexo do machismo na sociedade e, por isso, caracteriza um “falso” neutro.
Apesar disso, é comum o uso do feminino genérico em determinadas situações, principalmente de maneira pejorativa. Enquanto “médicos”, no masculino, é usado genericamente, “enfermeiras”, no feminino, tem sentido genérico. Isso também acontece com as palavras “executivo” e “secretária”, por exemplo. O comum, nessas situações, é que profissões consideradas mais importantes são referidas no masculino, enquanto outras, desvalorizadas, são expressas no feminino, reforçando estereótipos.
Na manchete do artigo publicado na Istoé, Enfermeiras e médicos, os ‘heróis’ da batalha contra o novo coronavírus, apesar do masculino ser usado como genérico para as palavras “médicos” e “heróis”, o termo feminino “enfermeiras” foge à regra e também é utilizado como genérico.
(Autora: Sarah Rabelo. Disponível em https://blogfca.pucminas.br/colab/linguagemneutra/)
Marque a alternativa que NÃO possui um exemplo de dígrafo.
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Vamos abordar a questão que envolve dígrafos na língua portuguesa. Dígrafos são pares de letras que, juntas, representam um único som. Para resolver esta questão, é importante identificar quais palavras apresentam esse fenômeno fonológico.
Alternativa Correta: C - Planejar
A palavra "Planejar" não contém dígrafos. Vamos examinar cada alternativa para entender por que esta é a correta:
A - Vassoura: A palavra "vassoura" contém o dígrafo "ss", que representa o som de /s/.
B - Chicote: A palavra "chicote" contém o dígrafo "ch", que representa o som de /ʃ/ (como em "xícara").
C - Planejar: Esta palavra NÃO contém dígrafos. Cada letra representa seu próprio som, o que a torna a alternativa correta.
D - Excesso: A palavra "excesso" contém o dígrafo "ss", representando o som de /s/.
E - Carro: A palavra "carro" contém o dígrafo "rr", que representa o som de /ʁ/ (como em "carroça").
Portanto, ao analisar cada palavra e identificar onde estão os dígrafos, percebemos que a única palavra sem dígrafo é "Planejar".
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dígrafo é o encontro de duas letras e que, ao serem pronunciadas, emitem apenas um som, ou seja, formam um único fonema.
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