No excerto “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q1718658 Português
‘Plano contra crise hídrica é como seguro: para não usar’, diz secretário

Documento prevê a implantação de rodízio em situações de emergência. Governo de SP apresentou plano nesta quinta-feira, com 5 meses de atraso. 
    O secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, comparou o plano de contingência contra a crise hídrica em São Paulo com um seguro: “estamos fazendo para não usar”, afirmou. O documento, obtido com exclusividade pelo G1 na semana passada, foi apresentado oficialmente, com cinco meses de atraso, nesta quinta-feira (19). Na reunião estavam presentes representantes de prefeituras da região metropolitana e entidades.
    Braga afirmou que o plano demorou para ser apresentado porque foi um trabalho integrado entre o estado paulista, municípios, sociedade civil e universidades. “Obviamente em uma região tão complexa como a região metropolitana de São Paulo, o levantamento de dados é muito demorado, não é muito simples”, disse o secretário.
    O plano de contingência vai orientar como o poder público, companhias e sociedade civil devem agir no caso de seca ou de desabastecimento de água para a população. O documento também prevê a implantação de rodízio – cortes sistemáticos na distribuição – em situações de emergência. De acordo com o secretário de Recursos Hídricos, a Grande São Paulo está, atualmente, em estado de atenção.
    Três níveis de ações O plano de contingência, divulgado com exclusividade pelo G1 na semana passada, considera ações em três níveis (veja abaixo).
    Atualmente, segundo o governo estadual, a Grande São Paulo está no nível 2 - Alerta porque os reservatórios ainda estão com níveis baixos. O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas.
    “O Cantareira ainda está no volume morto. O Alto Tietê está com 15% da capacidade. Entretanto, nós estamos no processo de redução de pressão a noite, e assim por diante. Essa é uma característica de redução na demanda quando a perspectiva de oferta ainda é baixa. Porém não está ainda em uma situação tão complicada que você não consiga o nível dos reservatórios estáveis”, completou.
       Níveis e ações
    NÍVEL 1 - ATENÇÃO: deverá ser adotado quando houver sinais de estiagem prolongada, quando então passa a existir uma situação de risco elevado de não ser atendida a demanda de água.
    NÍVEL 2 - ALERTA: será adotado quando a situação dos sistemas de abastecimento chegar a níveis críticos, podendo comprometer a curto prazo o atendimento à demanda de abastecimento de água. O risco de não atendimento é elevado.
    “Isso quer dizer que, mesmo se você estiver fazendo tudo isso e o nível dos reservatórios continuar caindo, aí seria necessário acionar o nível de emergência. Porque seria necessário não só reduzir a pressão mas cortar água mesmo, para que a gente não ficasse dependendo só da água do rio”, explicou o secretário de Recursos Hídricos, Benedito Braga.
    NÍVEL 3 - EMERGÊNCIA: será adotado quando for eminente o não atendimento da demanda, uma vez que um ou mais sistemas de abastecimento estejam sob elevado risco de esvaziamento crítico, comprometendo o abastecimento de parte da população com grau de severidade significativo.
    Neste nível (emergência) serão feitos cortes sistemáticos no abastecimento de água de modo a evitar o colapso total de um ou mais sistemas produtores de água potável. Em caso de emergência, quando a possibilidade do rodízio existe, o plano prevê ações como a restrição de água potável para atividades industriais de grande impacto e atividades de irrigação.
   Caberá à Sabesp, à Secretaria de Recursos Hídricos e às prefeituras a operação de abastecimento em pontos prioritários e a requisição, se necessário, de poços outorgados para a distribuição de água à população em pontos de apoio. [...]. Retirado e adaptado de:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/11/ governo-de-sp-apresenta-plano-contra-crise-hidrica-com-5-meses-de -atraso.html. Acesso em: 09 dez. 2015. 
No excerto “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”, a expressão em destaque é 
Alternativas

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

Quando o QUE puder ser trocado por (isto) será conjunção integrante.

Introduz oração subordinada substantiva objetiva direta pois o verbo Garantir, nesse contexto, pede objeto direto (quem garante, garante algo)

GAB C

GABARITO - C

Trocando o que por qual (ais ) = pronome relativo

Trocando o que por isso =Conjunção integrante

----------------------------------------------------------------------------

O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]

O secretário garante / Isso

que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [ OD ]

Bons estudos!

gaba C

pra não errar mais!

ORAÇÃO SUBORDINADA → tem relação sintática

ORAÇÃO COORDENADA → não tem relação sintática

____________________________________________

ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA → Iniciada pelo ''QUE'' ou ''SE''. (sinônimos de ISSO)

ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA → Iniciada pelo ''QUE''(sinônimo de QUAL)

_________________________________________________

ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA → o sujeito não está na oração principal

ex.: É óbvio que seremos aprovados.

o que é óbvio? que seremos aprovados. viu onde tá o sujeito? Olha a diferença para uma objetiva direta por ex.

ex.: Eu disse que iria embora

quem é que disse? 'EU'. eu Disse o que? Objeto direto.

aplicando agora...

_________________________________________________________________________

“[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”

o secretário → sujeito

garante ISSO → objeto direto

pertencelemos!

A questão quer saber qual papel exerce a partícula "que" na frase abaixo. Vejamos:

“[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”

a) Incorreta.

A conjunção integrante não faz papel de retomar termos.

b) Incorreta.

Não é um pronome relativo, porque o termo que se encontrar anterior a ele é o verbo "garante" ou não levando em conta que houve deslocamento da conjunção "no entanto" seria essa, todavia, o pronome relativo não substitui verbos e conjunções. Logo, esses não são termos que estão sendo retomados e a partícula "que" não é pronome relativo.

c) Correta.

Para ser uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada substantiva, devemos tentar trocar o "que" por "isso" e fazer sentido. Vejam:

“[...] O secretário de Recursos Hídricos garante (isso) que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”. Percebam que podemos substituir tudo que vem após o verbo "garante" por ISSO, nesse caso, sendo realmente conjunção integrante que dá início a uma oração subordinada substantiva e por está completando o sentido de um verbo transitivo direto é de fato oração subordinada substantiva objetiva direta.

d) Incorreta.

Não temos pronome indefinido, mas sim conjunção integrante, o pronome indefinido (quem) que retoma ou substitui também está na classe dos pronomes relativos, todavia, não há referentes sendo retomados.

e) Incorreta.

O verbo garantir no caso em tela é transitivo direto, pois garante alguma coisa, ou seja, não precisa de preposição para ligar o complemento ao verbo.

Gabarito do monitor: C

Gab. C

O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]

O secretário garante ISSO (conjunção integrante)

(sujeito)

.

isso= que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas.

(objeto direto)

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo