Em “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no ent...

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‘Plano contra crise hídrica é como seguro: para não usar’, diz secretário

Documento prevê a implantação de rodízio em situações de emergência. Governo de SP apresentou plano nesta quinta-feira, com 5 meses de atraso. 
    O secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, comparou o plano de contingência contra a crise hídrica em São Paulo com um seguro: “estamos fazendo para não usar”, afirmou. O documento, obtido com exclusividade pelo G1 na semana passada, foi apresentado oficialmente, com cinco meses de atraso, nesta quinta-feira (19). Na reunião estavam presentes representantes de prefeituras da região metropolitana e entidades.
    Braga afirmou que o plano demorou para ser apresentado porque foi um trabalho integrado entre o estado paulista, municípios, sociedade civil e universidades. “Obviamente em uma região tão complexa como a região metropolitana de São Paulo, o levantamento de dados é muito demorado, não é muito simples”, disse o secretário.
    O plano de contingência vai orientar como o poder público, companhias e sociedade civil devem agir no caso de seca ou de desabastecimento de água para a população. O documento também prevê a implantação de rodízio – cortes sistemáticos na distribuição – em situações de emergência. De acordo com o secretário de Recursos Hídricos, a Grande São Paulo está, atualmente, em estado de atenção.
    Três níveis de ações O plano de contingência, divulgado com exclusividade pelo G1 na semana passada, considera ações em três níveis (veja abaixo).
    Atualmente, segundo o governo estadual, a Grande São Paulo está no nível 2 - Alerta porque os reservatórios ainda estão com níveis baixos. O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas.
    “O Cantareira ainda está no volume morto. O Alto Tietê está com 15% da capacidade. Entretanto, nós estamos no processo de redução de pressão a noite, e assim por diante. Essa é uma característica de redução na demanda quando a perspectiva de oferta ainda é baixa. Porém não está ainda em uma situação tão complicada que você não consiga o nível dos reservatórios estáveis”, completou.
       Níveis e ações
    NÍVEL 1 - ATENÇÃO: deverá ser adotado quando houver sinais de estiagem prolongada, quando então passa a existir uma situação de risco elevado de não ser atendida a demanda de água.
    NÍVEL 2 - ALERTA: será adotado quando a situação dos sistemas de abastecimento chegar a níveis críticos, podendo comprometer a curto prazo o atendimento à demanda de abastecimento de água. O risco de não atendimento é elevado.
    “Isso quer dizer que, mesmo se você estiver fazendo tudo isso e o nível dos reservatórios continuar caindo, aí seria necessário acionar o nível de emergência. Porque seria necessário não só reduzir a pressão mas cortar água mesmo, para que a gente não ficasse dependendo só da água do rio”, explicou o secretário de Recursos Hídricos, Benedito Braga.
    NÍVEL 3 - EMERGÊNCIA: será adotado quando for eminente o não atendimento da demanda, uma vez que um ou mais sistemas de abastecimento estejam sob elevado risco de esvaziamento crítico, comprometendo o abastecimento de parte da população com grau de severidade significativo.
    Neste nível (emergência) serão feitos cortes sistemáticos no abastecimento de água de modo a evitar o colapso total de um ou mais sistemas produtores de água potável. Em caso de emergência, quando a possibilidade do rodízio existe, o plano prevê ações como a restrição de água potável para atividades industriais de grande impacto e atividades de irrigação.
   Caberá à Sabesp, à Secretaria de Recursos Hídricos e às prefeituras a operação de abastecimento em pontos prioritários e a requisição, se necessário, de poços outorgados para a distribuição de água à população em pontos de apoio. [...]. Retirado e adaptado de:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/11/ governo-de-sp-apresenta-plano-contra-crise-hidrica-com-5-meses-de -atraso.html. Acesso em: 09 dez. 2015. 
Em “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”, a expressão em destaque pode ser substituída, permanecendo no mesmo lugar, sem alteração de sentido, por
Alternativas

Comentários

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Lembro que a conjunção "mas" não pode ser isolada por vírgulas.

GABARITO - C

 “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”

A) assim.

Conclusivas

assim, então, logo, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso, portanto...

---------------------------

C) entretanto.

Adversativas

contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia..

-----------------------

D) desse modo.

Conclusivo

-------------------------

E) mas.

OBS: Segundo o professor Décio Terror,

 não cabe vírgula após a conjunção “mas”:

Ele se dedicou muito ao trabalho. Mas não conseguiu boa remuneração.

Veja o que a banca CESPE cobrou em duas questões:

(CESPE / TRF 1ª Região Analista Judiciário – 2017)

Fragmento do texto: A Constituição de 1988 contém uma norma que protege os animais, independentemente de sua origem ou classificação. Porém, a proteção que lhes é garantida baseia-se em um argumento puramente utilitarista: os animais são protegidos com a finalidade de garantir um hábitat saudável às atuais e futuras gerações humanas.

A correção gramatical e o sentido original do texto seriam preservados caso a conjunção “Porém” (linha 3) fosse substituída por Mas.

Comentário: Sabemos que a conjunção “Porém” só pode ter valor coordenativo adversativo. Assim, seria natural a sua troca pela conjunção “Mas”, a qual possui mesmo valor semântico.

           Porém, note que, no texto original, a conjunção “Porém” se encontra seguida de vírgula, o que pode ocorrer também com as conjunções “contudo”, “entretanto”, “todavia”, “no entanto”; mas não com a conjunção “mas”.

gaba C

 “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”

no entanto é uma locução conjuntiva ADVERSATIVA, podendo ser substituída por:

  • porém
  • todavia
  • no entanto
  • contudo

ATENÇÃO!

embora o mas seja uma conjunção adversativa, pelo fato de estar isolado por vírgulas é vedado seu uso!

pertencelemos!

Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em conjunções O candidato deve indicar a assertiva possui a conjunção ou locução conjuntiva que pode ser trocada pelo termo abaixo em destaque. Vejamos:

“[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”

No entanto⇨ essa locução conjuntiva possui valor adversativo.

Sabendo isso, iremos procurar nas assertivas uma conjunção ou locução de igual valor. Analisemos

a) Incorreta.

Assim⇨ essa conjunção possui valor conclusivo.

Ex: Ronaldo fez vários gols, assim, o Brasil venceu.

b) Incorreta.

Por isso⇨ essa locução conjuntiva possui valor conclusivo.

Ex: Ronaldo fez vários gols, por isso, o Brasil venceu.

c) Correta.

Entretanto⇨ essa conjunção possui valor adversativo por isso, pode substituir "no entanto".

d) Incorreta.

Desse modo⇨ essa locução conjuntiva possui valor conclusivo.

Ex: Ronaldo fez vários gols, desse modo, o Brasil venceu.

e) Incorreta.

Mas⇨ conjunção de valor adversativo, mas que não pode ser intercalada no meio de uma oração. Essa conjunção apenas fica entre vírgulas se algum termo estiver sendo intercalado, mas não ela.

Ex: João foi à praia, mas, contraditoriamente, não tomou banho.

Nesse caso, o que está sendo intercalado é o advérbio "contraditoriamente".

Gabarito: C

Gab C

"mas" não pode ser isolada por vírgulas.

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