TEXTO 1 Para Pereira (in Magalhães [et al.] 2014, p. 189), ...
TEXTO 1
Para Pereira (in Magalhães [et al.] 2014, p. 189), “o ensino de História está na centralidade dessa agenda escolar e social, sobretudo por sua vinculação às pautas públicas e ao debate sobre os mecanismos de vivência e luta pela ampliação das formas de participação social e política nos mais variados contextos, em especial no que diz respeito à complexa relação entre direitos humanos e cidadania”.
TEXTO 2
De acordo com Alberti (in PEREIRA [et al.] 2013. p. 28), “a criança e o adolescente que se identificam e são identificados como brancos têm muito a ganhar com um ensino qualificado das histórias e culturas afro-brasileiras e indígenas. Se um menino que se identifica como branco se acha no direito de xingar um colega de classe identificado como negro por causa de sua raça ou cor, esse menino necessita de tanta ajuda quanto seu colega que sofre o preconceito”.
Considere o processo educativo e avalie o que se afirma a respeito desses textos.
( ) O direito à história encaminha-se para a compreensão da história afro-brasileira e indígena contemporânea de maneira positiva, privilegiando passados auráticos da África-mãe e do Período Pré-Cabralino, procurando-se evitar a abertura de cicatrizes já fechadas em nossa sociedade.
( ) A história dos descendentes de africanos e de indígenas também pode ser mais do que um estudo do passado, pois, embora a percepção tardia do passado evidencie o lastro temporal que distancia o narrador e sua época do passado, o presente também pode favorecer uma visão do ocorrido em ponto de observação privilegiado.
( ) A positivação de memórias de ascendência africana e nativo-americanas, dando visibilidade a registros e a imagens negras e indígenas, tendo em vista as dores e ressentimentos históricos advindos de séculos de escravização, objetiva reparar a invisibilidade histórica dessas parcelas da população e os preconceitos raciais decorrentes desse processo.
( ) As reorientações das narrativas fundadoras do Brasil devem buscar a compreensão de dinâmicas sociais mais amplas, em detrimento das trajetórias e biografias de personagens afrodescendentes e indígenas, uma vez que tais abordagens conduzem à exaltação e à mitificação de sujeitos individuais, ao invés de valorizar as lutas de toda a sociedade.
( ) Assim como a ausência de memórias e histórias de um determinado grupo social dificulta construções identitárias positivas pelas pessoas desse grupo, a presença hegemônica, no currículo escolar, de memórias e histórias de um grupo específico pode promover a construção de identidades que alimentem uma percepção de superioridade em relação aos outros grupos sub-representados na cultura escolar.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é