De acordo com a literatura, os sais anestésicos locais com m...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é E - articaína e prilocaína.
Para entender essa questão, é importante saber que a parestesia é uma complicação neurológica que pode ocorrer após procedimentos anestésicos, caracterizada por sensações anormais, como formigamento ou dormência, além do esperado após a anestesia. Na Odontologia, isso pode acontecer com maior frequência em bloqueios do nervo alveolar inferior.
A articaína e a prilocaína são anestésicos locais que, de acordo com a literatura, têm sido associados a uma maior incidência de parestesia, especialmente quando utilizados em bloqueios anestésicos. A articaína, particularmente, é mais comum em relatos de parestesia devido à sua alta difusibilidade nos tecidos nervosos.
Vamos analisar as outras alternativas:
A - epinefrina e corbadrina: Esses são vasoconstritores frequentemente adicionados a soluções anestésicas para prolongar o efeito do anestésico local, mas não são os componentes principais associados à parestesia.
B - felipressina e levonordefrina: Assim como na alternativa anterior, esses são vasoconstritores e não estão diretamente associados a casos de parestesia.
C - prilocaína e mepivacaína: Embora a prilocaína faça parte da alternativa correta por ser associada à parestesia, a mepivacaína não tem a mesma frequência de relatos de parestesia como a articaína.
D - articaína e lidocaína: A articaína está correta em relação à parestesia, mas a lidocaína não é comumente reportada com essa complicação como a prilocaína.
Portanto, a alternativa E é a que melhor reflete o conhecimento atual sobre anestésicos e parestesia.
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De acordo com Garisto (2010), os índices de parestesia associados aos anestésicos prilocaína 4% e articaína 4% foram 7,3 e 3,6, respectivamente, maior que o esperado, sugerindo que a parestesia ocorre comumente após o uso de sais anestésicos locais a 4%.
Fonte: GARISTO, G. A. et al. Occurrence of paresthesia after dental local anesthetic administration in the United States. The Journal Of The American Dental Association, v. 141, n. 7, p. 836-844, 2010.
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