Na periodontia, a prescrição de antibióticos pode ser feita ...

A alternativa correta é a E - Gengivite necrosante com linfoadenopatia e febre.

No contexto da Periodontia, a prescrição de antibióticos deve ser feita com cautela e geralmente está reservada para casos específicos em que há risco de disseminação sistêmica da infecção ou para tratar infecções agudas graves. A questão aborda a necessidade de identificar situações clínicas adequadas para a prescrição de antibióticos, um aspecto importante na prática odontológica para evitar o uso indiscriminado e prevenir a resistência bacteriana.

Justificativa da alternativa correta (E): A gengivite necrosante, também conhecida como Gengivite Ulcerativa Necrosante, é frequentemente acompanhada por sintomas sistêmicos como linfoadenopatia e febre. Nessas condições, a administração de antibióticos é necessária para controlar a infecção, além das medidas locais. Este cenário indica a presença de uma infecção que pode ter implicações sistêmicas, justificando a prescrição de antibióticos.

Alternativas incorretas:

A - Profilaxia de rotina, previamente às raspagens subgengivais. Não é indicada a prescrição de antibióticos para profilaxia em procedimentos de raspagem subgengival, salvo em pacientes com condições médicas específicas que aumentam o risco de infecções bacterianas.

B - Abscesso gengival associado à retenção de corpo estranho. Normalmente, o tratamento envolve a remoção do corpo estranho e pode não necessitar de antibióticos, a menos que haja sinais de disseminação da infecção ou falha na resolução após remoção.

C - Gengivoestomatite herpética primária. Esta condição é viral, causada pelo vírus do herpes simples. Os antibióticos não são eficazes contra infecções virais, portanto não são indicados.

D - Periodontite estágio 2, grau A, generalizada. Este tipo de periodontite geralmente é tratada com terapia mecânica (como raspagem e alisamento radicular) e cuidados domiciliares, sem a necessidade de antibióticos, a menos que haja complicações como abscessos.

Entender a indicação correta dos antibióticos é crucial para o manejo eficiente e seguro das condições periodontais, evitando o uso desnecessário e minimizando a resistência antimicrobiana.

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a - Profilaxia de rotina não requer uso de antibióticos

b - abscesso gengival associado a retenção de corpo estranho - retirada do corpo estranho, drenagem, proservação

c - Gengivoestomatite herpética primária, é transmitida pelo vírus Herpes Simplex tipo-1. É a primeira manifestação da infecção pelo referido vírus, geralmente, ocorre na primeira infância. O tratamento é baseado no alívio dos sintomas. Por ser transmitido por VÍRUS, antibióticos não são efetivos

d - Periodontite estágio II (inserção de 3-4mm, com perda óssea na região coronal), grau A (progressão lenta - sem perda de inserção nos últimos 5 anos ou de até 0,25mm ao ano / muito biofilme e pouca perda óssea) - não requer antibióticoterapia

A recomendação da antibioticoterapia, dá-se em virtude do comprometimento sistêmico ( linfoadenopatia e febre)

Linfadenopatia, a qual comumente é chamada de adenopatia ou linfadenomegalia, é definida como linfonodos apresentando tamanho > 1 cm, consistência ou número anormais.