Há evidências consistentes na literatura de que focos de inf...

Para resolver a questão proposta, precisamos entender o conceito de proteínas de fase aguda e sua relação com infecções e inflamações, especialmente aquelas que ocorrem na cavidade bucal. As proteínas de fase aguda são produzidas pelo fígado em resposta a processos inflamatórios no corpo e podem servir como marcadores de risco para certas condições, incluindo doenças cardiovasculares.

Alternativa correta: D - PCR (Proteína C-Reativa)

A Proteína C-Reativa (PCR) é amplamente reconhecida na literatura médica como um marcador de risco para doenças cardiovasculares. Quando há infecções ou inflamações, como as de origem periodontal ou endodôntica, os níveis de PCR no sangue podem aumentar. Esse aumento é um indicativo de que há um processo inflamatório ativo no organismo, o que está diretamente relacionado ao enunciado da questão.

Análise das alternativas incorretas:

A - IL-18: A Interleucina 18 (IL-18) é uma citocina pró-inflamatória, mas não é utilizada como marcador de risco cardiovascular da mesma forma que a PCR.

B - Troponina: Troponina é um marcador utilizado para diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, não sendo classificada como uma proteína de fase aguda relacionada a infecções intraorais.

C - HDL: O HDL é conhecido como colesterol "bom" e está envolvido no transporte de colesterol no corpo, mas não é uma proteína de fase aguda nem um marcador de infecção ou inflamação.

E - IL-1beta: A Interleucina 1 beta (IL-1beta) também é uma citocina inflamatória, mas sua função como marcador de risco cardiovascular em infecções orais não é a mesma da PCR.

É importante lembrar que, para resolver questões como esta, é essencial associar o conhecimento sobre fisiopatologia das infecções e inflamações à capacidade de identificar marcadores laboratoriais específicos.

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Dos biomarcadores inflamatórios, a proteína C reativa (PCR) emergiu como a melhor ferramenta clínica para a detecção de risco cardiovascular – poder preditivo e utilidade clínica.

Níveis de PCR estão associados com aumento no risco de doença arterial periférica, infarto do miocárdio, AVC e morte súbita cardiovascular.

A PCR é uma proteína plasmática sintetizada no fígado que funciona como um marcador sensível e dinâmico de inflamação.