A preservação digital surgiu em meados da metade do século X...

Segundo Innarelli (2015), a obsolescência tecnológica influenciou alguns elementos que colocam em risco os documentos arquivísticos digitais, tais como: o hardware, em razão da rápida evolução tecnológica; o software, em razão da dependência (sistemas proprietários), influenciando diretamente nas políticas de preservação digital; e a fragilidade do próprio suporte.

A preservação da tecnologia, de acordo com Ferreira (2006), constitui uma estratégia de preservação digital, e é definida como sendo a transferência periódica de um material digital de uma configuração de hardware/software para outro.

Uma estratégia de preservação digital bastante disseminada, segundo Ferreira (2006), é a emulação, que tem como objetivo simplificar o processo de preservação por meio da redução do número de formatos diferentes que se encontram no repositório de objetos digitais.

O refrescamento é uma estratégia de preservação digital que é utilizada para a criação de “containers” ou “embrulhos”, de acordo com Sayão (2005), em suas estruturas físicas ou lógicas, onde são reunidos os elementos necessários à interpretação do objeto digital. 

A estratégia de preservação digital, que tem como objetivo utilizar softwares emuladores para reproduzir determinado comportamento de uma plataforma de hardware/ software que em outra não seria possível, é a normalização ou canonização.