Considerando a composição desse texto e a organização de sua...
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Ano: 2016
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
Prefeitura de Uberaba - MG
Prova:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Professor - Português |
Q1112311
Português
Texto associado
[1] Não era fácil a vida de consumidores e comerciantes na Idade Média. O padrão de pesos e medidas era bastante diversificado, variando às vezes de cidade para cidade. Não é uma coincidência que uma das exigências que os barões ingleses impuseram ao rei João, na Magna Carta, de 1215, tenha sido a uniformização de medidas para vinhos, cervejas e cereais.
[2] Podemos ir mais longe e afirmar que a revolução científica experimentada pela humanidade a partir do século 16 só foi possível porque pesquisadores conseguiram desenvolver unidades de medida cada vez mais precisas e entrar em acordo quanto à sua utilização.
[3] Por incrível que pareça, a educação brasileira ainda vive uma fase pré-Magna Carta, já que não contamos com um currículo nacional padronizado que permita a professores, alunos e pais saber com algum grau de detalhamento o que precisa ser ensinado (e aprendido) em cada fase da vida acadêmica de crianças e adolescentes. Sem esse consenso, fica bem mais difícil planejar e preparar aulas, desenvolver mecanismos de avaliação e recuperação e mesmo produzir material didático de qualidade. Até a mobilidade do estudante fica comprometida, já que diferentes escolas podem em princípio estar ensinando conteúdos muito distintos.
[4] A boa notícia é que, ainda que com um atraso de quase 30 anos em relação à previsão constitucional, o Ministério da Educação acaba de apresentar sua proposta para a Base Nacional Comum Curricular (BNC). A ideia é que ela seja discutida e aprimorada nos próximos meses.
Padrão para o ensino
[2] Podemos ir mais longe e afirmar que a revolução científica experimentada pela humanidade a partir do século 16 só foi possível porque pesquisadores conseguiram desenvolver unidades de medida cada vez mais precisas e entrar em acordo quanto à sua utilização.
[3] Por incrível que pareça, a educação brasileira ainda vive uma fase pré-Magna Carta, já que não contamos com um currículo nacional padronizado que permita a professores, alunos e pais saber com algum grau de detalhamento o que precisa ser ensinado (e aprendido) em cada fase da vida acadêmica de crianças e adolescentes. Sem esse consenso, fica bem mais difícil planejar e preparar aulas, desenvolver mecanismos de avaliação e recuperação e mesmo produzir material didático de qualidade. Até a mobilidade do estudante fica comprometida, já que diferentes escolas podem em princípio estar ensinando conteúdos muito distintos.
[4] A boa notícia é que, ainda que com um atraso de quase 30 anos em relação à previsão constitucional, o Ministério da Educação acaba de apresentar sua proposta para a Base Nacional Comum Curricular (BNC). A ideia é que ela seja discutida e aprimorada nos próximos meses.
SCHWARTSMAN, Helio.
Padrão para o Ensino. Folha de S.Paulo. 18
set. 2015.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2015/09/1693274-padrao-para-o-ensino.shtml > Acesso em: 14 out.2015.
[Fragmento].
Considerando a composição desse texto e a organização de sua sequência argumentativa, é INCORRETO afirmar: