O gerenciamento mais eficaz do diabetes mellitus
exige uma abordagem interprofissional envolvendo
modificações no estilo de vida com dieta, exercícios e
terapias farmacológicas conforme necessário para
atingir metas glicêmicas individualizadas. Modificações no estilo de vida devem ser combinadas com agentes
farmacológicos orais para controle glicêmico ideal,
particularmente à medida que o diabetes mellitus tipo 2
progride com perda contínua da função das células beta
pancreáticas e produção de insulina. Com base em tais
informações, marque a alternativa correta.

Question

O gerenciamento mais eficaz do diabetes mellitus
exige uma abordagem interprofissional envolvendo
modificações no estilo de vida com dieta, exercícios e
terapias farmacológicas conforme necessário para
atingir metas glicêmicas individualizadas. Modificações no estilo de vida devem ser combinadas com agentes
farmacológicos orais para controle glicêmico ideal,
particularmente à medida que o diabetes mellitus tipo 2
progride com perda contínua da função das células beta
pancreáticas e produção de insulina. Com base em tais
informações, marque a alternativa correta. Alternativa A: As sulfonilureias se ligam aos canais de potássio
sensíveis ao trifosfato de adenosina (canais K-ATP) nas
células beta do pâncreas; isso leva à inibição desses
canais e altera o potencial de membrana em repouso da
célula, causando um influxo de cálcio e a estimulação
da secreção de insulina. Ou Alternativa B: As sulfonilureias exercem seus efeitos por meio de
diferentes receptores das células beta pancreáticas, mas
agem de forma semelhante às sulfonilureias, regulando
os canais de potássio sensíveis ao trifosfato de
adenosina nas células beta pancreáticas, causando,
assim, um aumento na secreção de insulina. Ou Alternativa C: A meglitinidas aumenta a atividade da proteína
quinase ativada por adenosina monofosfato hepática,
reduzindo assim a gliconeogênese e a lipogênese
hepáticas e aumentando a captação de glicose mediada
por insulina nos músculos. Ou Alternativa D: As meglitinidas ativam o receptor gama ativado por
proliferador de peroxissoma (PPAR-γ), um receptor
nuclear, que aumenta a sensibilidade à insulina e a
consequente captação periférica de glicose, além de
aumentar o nível de adiponectina, uma citocina
secretada pelo tecido adiposo, que aumenta não apenas
o número de adipócitos sensíveis à insulina, mas
também estimula a oxidação de ácidos graxos.

Qconcursos · Accepted Answer

Alternativa [A] As sulfonilureias se ligam aos canais de potássio
sensíveis ao trifosfato de adenosina (canais K-ATP) nas
células beta do pâncreas; isso leva à inibição desses
canais e altera o potencial de membrana em repouso da
célula, causando um influxo de cálcio e a estimulação
da secreção de insulina. O tema central da questão é o mecanismo de ação de agentes farmacológicos utilizados no tratamento do diabetes mellitus tipo 2, especificamente focando nas sulfonilureias e nas meglitinidas. Para resolver essa questão, é necessário entender como esses medicamentos funcionam no controle da glicemia e quais são os seus alvos moleculares no organismo.

Alternativa Correta: A
A alternativa A descreve corretamente o mecanismo de ação das sulfonilureias. Elas se ligam aos canais de potássio sensíveis ao ATP (trifosfato de adenosina) nas células beta do pâncreas. Essa ligação inibe esses canais, o que altera o potencial de membrana em repouso, levando a um influxo de cálcio e, consequentemente, estimulando a secreção de insulina. Esse é o mecanismo característico das sulfonilureias no tratamento do diabetes tipo 2.

Análise das Alternativas Incorretas:

B: Esta alternativa descreve corretamente a ação das sulfonilureias, mas a frase está confusa ao indicar que elas agem por meio de "diferentes receptores" sem especificar adequadamente. As sulfonilureias, efetivamente, regulam os canais de potássio sensíveis ao ATP, mas a descrição não está clara e direta como na alternativa A.

C: Esta alternativa descreve ações que são características de outro grupo de medicamentos, como a metformina, que estão envolvidos na modificação da gliconeogênese e lipogênese hepáticas. As meglitinidas não aumentam a atividade da proteína quinase ativada por adenosina monofosfato (AMPK).

D: A descrição fornecida se assemelha ao modo de ação dos agonistas de PPAR-γ, como as tiazolidinedionas. As meglitinidas têm um mecanismo de ação semelhante ao das sulfonilureias, atuando em canais de potássio para aumentar a secreção de insulina, e não ativam diretamente o PPAR-γ.

Entender esses mecanismos de ação é crucial para a escolha correta de terapias medicamentosas em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, garantindo um controle glicêmico eficaz e seguro.

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