Paciente de 82 anos em uma unidade hospitalar vem apresenta...

O tema central da questão é o manejo de um quadro clínico que sugere delirium, uma emergência psiquiátrica comum em idosos caracterizada por confusão mental, inquietação, agitação e fala desorganizada, especialmente à noite. Para resolver essa questão, é necessário compreender as abordagens terapêuticas adequadas para o manejo do delirium e identificar intervenções que podem ser prejudiciais ao paciente.

A alternativa B é a correta, pois prescrever flurazepam é a medida menos indicada. O flurazepam é um benzodiazepínico de longa duração que pode piorar o quadro de delirium, especialmente em idosos, devido ao seu potencial de causar sedação excessiva e agravamento da confusão mental.

Análise das alternativas:

A - aumentar a iluminação do ambiente:
Esta medida é geralmente indicada para ajudar a restabelecer o ciclo sono-vigília, que muitas vezes está alterado em pacientes com delirium. Ambientes mais claros durante o dia podem ajudar a melhorar a orientação do paciente.

C - evitar medicamentos com efeitos anticolinérgicos:
Essa é uma prática importante, pois medicamentos com efeitos anticolinérgicos podem piorar o delirium. Portanto, evitá-los é uma abordagem correta.

D - prescrever haloperidol em dose baixa:
O haloperidol, um antipsicótico, é frequentemente utilizado em doses baixas para controlar a agitação e outros sintomas psicóticos do delirium, sendo uma opção terapêutica válida.

E - incentivar a presença de familiares durante o dia:
A presença de familiares pode ser reconfortante e ajudar na reorientação do paciente, sendo uma prática recomendada no manejo do delirium.

Concluindo, a alternativa B é a menos indicada devido ao risco potencial que os benzodiazepínicos representam em exacerbar o delirium em idosos.

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