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Ano: 2024
Banca:
FAU
Órgão:
Prefeitura de Prudentópolis - PR
Provas:
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|
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Q2445914
Português
Texto associado
Fenômeno da maratona morto aos 24 anos se
preparava para feito histórico em abril
Antes de sua vida ser interrompida aos 24
anos em um acidente de carro, Kelvin Kiptum
pretendia fazer ainda mais história em sua breve,
mas extraordinária, carreira de maratonista.
Detentor do recorde mundial dos 42 km, o
próximo desafio de Kiptum era tornar-se a
primeira pessoa a quebrar a barreira das duas
horas numa corrida oficial.
E ele pretendia fazer isso já na Maratona
de Roterdã, em abril. Na busca desse objetivo,
treinava de forma rigorosa e intensa. “Atualmente
meus dias consistem em comer, dormir, treinar e
repetir. Minha preparação é meu foco principal no
momento”, escreveu Kiptum nas redes sociais no
mês passado.
Mas o mundo nunca saberá se ele
conseguiria quebrar o seu próprio recorde, nem a
barreira das duas horas – uma das lendárias
fronteiras da corrida de longa distância. No
domingo, as carreiras de Kiptum e de seu
técnico, Gervais Hakizimana, foram tragicamente
interrompidas em um acidente de carro. Segundo
a polícia queniana, um terceiro ocupante
sobreviveu com ferimentos graves. “Um atleta
incrível que deixou um legado incrível”, foi como
Sebastian Coe, presidente do World Athletics,
descreveu Kiptum.
Em um curto espaço de tempo, Kiptum
obteve um sucesso sem precedentes na
maratona. Em sua estreia, na Maratona de
Valência, ele ficou a 44 segundos do então
recorde mundial do compatriota Eliud Kipchoge.
Em Londres, quebrou o recorde do percurso e,
depois, estabeleceu seu recorde mundial de duas
horas e 35 segundos em Chicago. Dos sete
tempos de maratona mais rápidos da história,
Kiptum possui três.
Sua ascensão foi meteórica, assim como
seus tempos. Em cada uma de suas três
maratonas, Kiptum deu uma aula magistral sobre
como controlar o ritmo de divisões negativas e o
termo para correr a segunda metade de uma
corrida mais rápido que a primeira. Muitos
argumentam que os recentes desenvolvimentos
na tecnologia de calçado permitem que os atletas
produzam tempos recordes, mas Kiptum, que
usou o Alphafly 3 da Nike em Chicago, descrito
pela empresa como “o calçado de maratona mais
rápido do mundo”, atribuía o seu sucesso à
dedicação, treinamento e preparação cuidadosa.
Ele ficou conhecido pelo seu treino de alta
quilometragem, por vezes correndo mais de 280 km por semana antes das corridas. Até começar
a trabalhar com Hakizimana em 2023, Kiptum
treinava sozinho. “Não há descanso semanal.
Descansamos quando ele fica cansado. Se ele
não apresentar sinais de cansaço ou dor por um
mês, continuamos. Tudo o que ele faz é correr,
comer, dormir.”, disse Hakizimana à AFP sobre o
cronograma de treinamento de Kiptum antes da
Maratona de Chicago.
Kelvin Kiptum deixa esposa e dois filhos,
além de uma lacuna no mundo das corridas de
longa distância. A sua morte será sentida
profundamente em Roterdã e nos Jogos
Olímpicos, que eram as suas duas corridas
previstas para 2024. “Vou chegar perto da
barreira sub-dois, então porque não tentar
quebrá-la? Isso pode parecer ambicioso, mas
não tenho medo de estabelecer este tipo de
meta. Não há limite para a energia humana”,
disse Kiptum em novembro.
Fonte: Fenômeno da maratona morto aos 24
anos se preparava para feito histórico em abril |
CNN Brasil
Assinale a alternativa que apresente
palavra que possua mais de três sílabas: