Os diversos processos de pós-tratamento de esgotos são usado...

Os tanques sépticos ou fossas sépticas são unidades de tratamento de esgoto de formato cilíndrico ou prismático retangular que possuem um fluxo horizontal e visam reduzir a carga de matéria orgânica do esgoto por processos de sedimentação, flotação e digestão anaeróbia. São unidades de tratamento a nível primário, pois visam a remoção de sólidos suspensos e sedimentáveis, e são simples de construir e operar, com baixo custo de implantação. Contudo, precisam de um pós-tratamento pois a qualidade final do efluente geralmente não atende aos padrões de lançamento.

A ABNT NBR 13969 (1997), intitulada “Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos", apresenta as faixas prováveis de remoção de diversos parâmetros, conforme o tipo de tratamento utilizado em conjunto com o tanque séptico. Assim, de acordo com a Tabela 1 dessa norma, tem-se as seguintes taxas de remoção para o parâmetro DBO5,20:

- Filtro anaeróbio submerso: 40 a 75%;

- Filtro aeróbio: 60 a 95%;

- Filtro de areia: 50 a 85%;

- Vala de filtração: 50 a 80%;

- Lodo ativado por batelada: 70 a 95%;

- Lagoa com plantas: 70 a 90%.

Portanto, a alternativa correta é a letra D (lodos ativados por batelada).

Gabarito do professor: Letra D.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13969: Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.

NBR 13969

TABELA 1

DBO5,20  

Filtro anaeróbio submerso: 40% a 75%

Filtro aeróbio: 60% a 95%

Filtro de areia: 50% a 85%

Vala de filtração: 50% a 80%

Lodo ativado por batelada: 70% a 95%

Lagoa com plantas: 70% a 90%

Lodo ativado por batelada: 70% a 95%

Lagoa com plantas: 70% a 90%

A diferença é pouco.