“A psicoterapia breve, se contraposta à psicanálise, pode te...
“A psicoterapia breve, se contraposta à psicanálise, pode ter seguidores fervorosos e críticos exaltados, mas isso é, muitas vezes, fruto de preferências pessoais ou ideológicas e não de fundamentação técnica ou teórica. Nossas preferências pessoais e até mesmo nossas teorias pessoais nos levam a escolher o tipo de trabalho que desenvolvemos, mas também precisamos levar em conta as preferências e necessidades de nossos pacientes: assim como há pessoas que preferem contos e poesias, há pacientes que se satisfazem passando pouco tempo conosco, em psicoterapia.”
(Franchetti, s/d.)
Nesse sentido, é interessante considerar a psicoterapia breve uma modalidade possível de intervenção que exige conhecimento e atenção não apenas do que o sujeito diz, mas de toda a sua forma de interagir. Tendo isso em vista, o psicólogo hospitalar deve estar atento:
I. A como o paciente chega até ao terapeuta, ou seja, se encaminhado por pessoas da família, por um médico ou se veio por iniciativa própria.
II. Ao comportamento na sala de espera, ou seja, se permanece sentado ou em pé; se conversa com outros pacientes; e se observa tudo à sua volta.
III. A atitude ao entrar para a consulta, isto é, se estende ou não a mão; se olha ou não nos olhos do terapeuta; inclusive se escolhe lugar para se sentar.
IV. Ao quão disponível o paciente demonstra-se para marcar a primeira consulta; se ele pede urgência ou quer parar depois de algum tempo; se procura facilitar ou dificultar a marcação dos horários, por exemplo.
Estão corretas as afirmativas