Paciente com 56 anos de idade, sexo masculino, mostra ausên...

Vamos analisar a questão apresentada sobre Disfunção Temporomandibular (DTM) e suas relações com a oclusão dentária. O tema central da questão gira em torno das consequências da ausência de dentes, que pode levar a um colapso posterior da mordida, afetando a posição dos dentes restantes e a dinâmica oclusal.

Alternativa Correta: D - II e III.

A alternativa correta é a D, pois os itens II e III descrevem consequências comuns do colapso posterior da mordida:

II. Abertura em leque dos dentes anteriores superiores: Com o colapso posterior, a perda de suporte dos dentes posteriores pode provocar a abertura em leque dos dentes anteriores superiores como uma forma de acomodação.

III. Contatos oclusais excessivos sobre os dentes anteriores durante o fechamento: Quando há perda de dentes posteriores, os dentes anteriores suportam mais carga durante a oclusão, resultando em contatos oclusais excessivos.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

I. Distalização dos caninos superiores: Esta opção é incorreta porque a perda de dentes posteriores não tendem a causar distalização dos caninos superiores. Geralmente, a perda de suporte posterior leva a uma mesialização dos dentes remanescentes.

IV. Deslocamento vestibular dos dentes anteriores inferiores: Esta afirmação é incorreta, pois o deslocamento vestibular dos dentes inferiores, devido ao colapso posterior, não é uma consequência direta. Geralmente, ocorre uma protrusão anterior como uma tentativa de compensação.

Para resolver questões como essa, é importante compreender a biomecânica da oclusão e como a ausência de dentes pode alterar a dinâmica oclusal. Praticar a análise de casos clínicos similares ajuda a interpretar corretamente as situações e suas consequências.

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Síndrome do colapso posterior da mordida: 

1.Arcos dentários com espaços desdentados sem restauração, com má posições que alteram o plano de oclusão. 

2. Contatos prematuros e interferências oclusais que levam a uma falta de coincidência entre a posição de máxima intercuspidação e relação cêntrica. 

3. Dentes anteriores superiores e / ou inferiores com diastemas devido à migração patológica, associada à doença periodontal e trauma oclusal; fenômeno descrito por Brunsvold MA , que afirma que as forças oclusais e tecidos moles, como língua e lábios, contribuem para a migração anormal dos dentes. 

4. Diminuição da dimensão vertical de oclusão, devido à falta de suporte posterior adequado, que de acordo com Kelly JT (6), complica a fase restauradora devido ao mau espaço interoclusal e 

5. Patologia articular, que pode ou não estar relacionada com patologia oclusal.

http://bdigital.unal.edu.co/35283/1/35551-150067-1-PB.pdf

http://odontologiahumana.blogspot.com/2016/08/colapso-posterior-da-mordida.html