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Q1090329 Economia
Em 2017, após atravessar, no biênio anterior, um dos processos recessivos mais longos e intensos de sua história, a economia brasileira registrou expansão de 1% em seu produto interno bruto real. A tabela abaixo registra as variações percentuais do PIB real em 2017, segundo os componentes da demanda agregada.
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IBGE. Contas Nacionais Trimestrais: Indicadores de Volume e Valores Correntes, Outubro-Dezembro, 2017, Gráfico II.4, p.17. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge. gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/5452d8356484c9bf1 15862b4f64d9079.pdf>. Acesso em: 4 mar. 2018.
De acordo com os valores informados, a recuperação em curso da economia brasileira pode ser atribuída principalmente ao (à):
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Y = C + I + G + X – M

Y=RENDA = PIB // C (consumo das familias) + I (investimento) + G (consumo do governo) + X Exportações - M Importações

I investimentos = Formação Bruta de Capital Fixo FBKF + variação Estoque = pouçança S (savings)

PIB = C + fbkf+&Estoque + G +X-M

1,0 = 1,0 + (-1,8) +(- 0,6) + 5,2 - 5,0

AA

redução dos gastos do governo( Sim houve -0,6 de redução PORÉM não representa principal motivo) Errado

B

redução dos investimentos brutos ( isso foi ruim, ajuda a diminuir o PIB não representando principal motivo . Errado)

C

aumento das exportações líquidas ( houve aumento da exportação liquidas de apenas 0,2 (5,2 - 5,0) não representando principal motivo. Errado

D

redução das importações ( Houve 5,0 de importação normal. não representando principal motivo . Errado)

E

aumento do consumo das famílias ( Acrescimo de 1,0 principal motivo que ajudou no cescimento do PIB ( cfm a Cesgranrio) Certa

  1. Redução dos gastos do governo (A): Reduzir os gastos do governo em um cenário de recuperação econômica geralmente não contribui positivamente para o crescimento do PIB, pois pode resultar em menor demanda agregada.
  2. Redução dos investimentos brutos (B): Uma redução nos investimentos brutos (ou formação bruta de capital fixo) também tende a ser um fator negativo para o PIB, já que o investimento é um componente crucial para o crescimento econômico.
  3. Aumento das exportações líquidas (C): Aumentar as exportações líquidas (exportações menos importações) pode contribuir positivamente para o PIB. No entanto, isso dependeria de uma análise mais detalhada dos dados de exportação e importação.
  4. Redução das importações (D): Reduzir as importações pode ter um efeito positivo no PIB, mas geralmente indica que a demanda interna não está suficientemente forte, o que não é típico em uma recuperação robusta.
  5. Aumento do consumo das famílias (E): Aumentar o consumo das famílias é um indicador positivo e comum em períodos de recuperação econômica. Quando as famílias começam a gastar mais, isso geralmente impulsiona o PIB, pois o consumo é um dos maiores componentes da demanda agregada.

Com base em uma análise econômica padrão, a recuperação econômica após uma recessão, especialmente em um país como o Brasil, é frequentemente atribuída ao aumento do consumo das famílias, já que o consumo doméstico desempenha um papel significativo na demanda agregada.

A alternativa correta é:

E: aumento do consumo das famílias

Fonte: chat gpt

A recuperação da economia brasileira em 2017, com uma expansão de 1% no PIB real, pode ser atribuída principalmente ao **aumento do consumo das famílias**. Esse fator desempenha um papel central na demanda agregada, e em períodos de recuperação econômica, o consumo das famílias tende a ser um dos motores mais importantes para o crescimento, especialmente após uma recessão prolongada.

Vamos analisar cada alternativa em relação ao cenário econômico de 2017:

### **Alternativa A: Redução dos gastos do governo**

- **Comentário**: Uma redução nos gastos do governo, em teoria, teria um efeito negativo sobre a demanda agregada, ao invés de contribuir para a recuperação. O governo brasileiro enfrentava desafios fiscais significativos durante esse período e estava implementando políticas de ajuste fiscal. Portanto, **não seria adequado** atribuir a recuperação à redução dos gastos públicos.

### **Alternativa B: Redução dos investimentos brutos**

- **Comentário**: A redução dos investimentos brutos (como o investimento em máquinas, equipamentos e construção civil) normalmente desacelera o crescimento econômico. Embora o investimento no Brasil ainda estivesse fraco em 2017, uma recuperação econômica geralmente envolve um **aumento dos investimentos**, e não uma redução. Logo, essa alternativa **não explica a recuperação**.

### **Alternativa C: Aumento das exportações líquidas**

- **Comentário**: O aumento das exportações líquidas (exportações menos importações) pode contribuir para o crescimento econômico, mas em 2017, o principal motor da recuperação foi o consumo interno, e não o comércio exterior. Embora o setor exportador tenha se beneficiado de uma melhora nas condições externas, **não foi o principal fator** da recuperação brasileira.

### **Alternativa D: Redução das importações**

- **Comentário**: Uma redução nas importações pode aumentar o PIB, já que as importações são subtraídas no cálculo do PIB. No entanto, isso geralmente reflete uma demanda interna fraca, o que não estaria alinhado com uma recuperação. A recuperação em 2017 foi mais impulsionada pela **demanda interna, especialmente o consumo**, e não pela redução das importações.

### **Alternativa E: Aumento do consumo das famílias**

- **Comentário**: Essa é a **alternativa correta**. O aumento do consumo das famílias foi o principal fator de recuperação econômica em 2017, impulsionado por uma melhoria nas condições de crédito, queda na inflação e juros mais baixos, além de uma leve recuperação no mercado de trabalho. O consumo das famílias representa uma parte significativa da demanda agregada no Brasil, e sua retomada foi crucial para a expansão do PIB.

### **Conclusão:**

A alternativa **E (aumento do consumo das famílias)** explica corretamente a principal razão da recuperação da economia brasileira em 2017.

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