São denominados lesões por pressão os danos localizados na p...
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Gabarito comentado
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- Suspeita de lesão tissular profunda - Área localizada de pele intacta de coloração púrpura ou castanha ou bolha sanguinolenta devidas a dano no tecido mole, decorrente de pressão e/ou cisalhamento. A área pode ser precedida por um tecido que se apresenta dolorido, endurecido, amolecido, esponjoso e mais quente ou frio comparativamente ao tecido adjacente.
- Estágio I - Pele intacta com hiperemia de uma área localizada que não embranquece, geralmente sobre proeminência óssea. A pele de cor escura pode não apresentar embranquecimento visível: sua cor pode diferir da pele ao redor.
- Estágio II - Perda parcial da espessura dérmica. Apresenta-se como úlcera superficial com o leito de coloração vermelho pálida, sem esfacelo. Pode apresentar-se ainda como uma bolha (preenchida com exsudato seroso), intacta ou aberta/ rompida.
- Estágio III - Perda de tecido em sua espessura total. A gordura subcutânea pode estar visível, sem exposição de osso, tendão ou músculo. Esfacelo pode estar presente sem prejudicar a identificação da profundidade da perda tissular. Pode incluir descolamento e túneis.
- Estágio IV - Perda total de tecido com exposição óssea, de músculo ou tendão. Pode haver presença de esfacelo ou escara em algumas partes do leito da ferida. Freqüentemente, inclui descolamento e túneis.
Gabarito do Professor: Letra D
Bibliografia
http://www2.eerp.usp.br/site/grupos/feridascronicas/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=4
http://www.ibes.med.br/classificacao-das-lesoes-por-pressao-consenso-npuap-2016-adaptada-culturalmente-ao-brasil/
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Gabarito: Letra D.
De acordo com o National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP).2016
Publicação oficial da Associação Brasileira de Estomaterapia - SOBEST e da Associação Brasileira de Enfermagem em Dermatologia- SOBENDE.
a) Errada.
Lesão por Pressão Tissular Profunda
b) Errada.
Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular.
c) Errada.
Lesão por Pressão Estágio 1: Pele íntegra com eritema que não embranquece.
d) Correta.
e) Errada.
Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme.
acrescentando,
Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular,
deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável.
Gab D,
Lesão de estágio 3 a lesão por pressão;
perda da pele em sua espessura total, com visibilidade do tecido adiposo.
– Estágio/ categoria 3: ocorre perda da pele em sua espessura total. Normalmente são visíveis tecido adiposo, tecido de granulação, escaras e esfacelos. Porém não atingem músculos, ligamentos, tendões e cartilagem.
LESÃO POR PRESSÃO
Esse tipo de lesão está classificada em estágios ou categorias, que nada mais são que os níveis de acometimento ou comprometimento dos tecidos.
– Estágio/ categoria 1: a pele está íntegra, porém com eritema que não embranquece;
– Estágio/ categoria 2: ocorre o rompimento da primeira camada da pele (epiderme) e, portanto, exposição da derme. A ferida apresenta-se com coloração rosa ou vermelha, de aspecto úmido. Mas também pode estar em forma de bolha intacta ou não, com presença de exsudato seroso.
– Estágio/ categoria 3: ocorre perda da pele em sua espessura total. Normalmente são visíveis tecido adiposo, tecido de granulação, escaras e esfacelos. Porém não atingem músculos, ligamentos, tendões e cartilagem.
– Estágio/ categoria 4: ocorre perda da pele em sua espessura total mais perda tissular. Normalmente está encoberta por esfacelo e escara; ao ser removido pode-se perceber perda tissular.
Quais os principais cuidados de enfermagem para prevenirmos as Lesões por pressão?
Como um dos mais importantes fatores que predispõe às lesões por pressão é a pressão causada nos tecidos, é primordial considerar nosso cuidado pautado em aliviar a pressão. Por isso, a mudança de decúbito é a mais efetiva ação. Além disso utiliza-se muito o colchão piramidal (caixa de ovo) que também tem como princípio aliviar os pontos de pressão. Como nos pontos de proeminência óssea a pressão é maior (região occipital, trocanter, região sacral e calcâneos) um dos cuidados de enfermagem é a utilização de coxins nessas áreas a fim de deixá-las livres para garantir fluxo sanguíneo e, portanto garantir a chegada de oxigênio e nutrientes. Outra ação importante é garantir aporte calórico, pois uma dieta rica em nutrientes também nutrirá os tecidos do nosso corpo. E também porque quanto mais emagrecido for o paciente mais evidentes ficam as áreas de proeminências ósseas, e como consequência o paciente fica mais exposto à lesão por pressão.
Mesmo com todos esses cuidados ainda é possível identificar a lesão por pressão no nosso dia a dia. Por isso faz-se necessário disseminar o conhecimento, e tornar o papel do enfermeiro mais participativo na assistência direta, reforçar a importância de um exame físico de qualidade para detectar precocemente os fatores de risco e planejar uma ação efetiva.
http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/ulcera-por-pressao-ou-lesao-por-pressao/
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