A fisiologia do exercício estuda as respostas do corpo huma...

Vamos analisar a questão, focando nas adaptações crônicas do sistema cardiovascular ao treinamento aeróbico.

O tema central desta questão é a fisiologia do exercício, especificamente as adaptações do sistema cardiovascular ao exercício aeróbico regular. Quando falamos de adaptações crônicas, referimo-nos às mudanças que ocorrem no corpo após um período prolongado de treinamento.

O treinamento aeróbico regular provoca diversas adaptações benéficas no sistema cardiovascular. Entre as adaptações esperadas, destacamos:

• Aumento do volume sistólico - O coração pode bombear mais sangue por batimento, melhorando a eficiência cardiovascular.
• Redução da frequência cardíaca de repouso - O coração se torna mais eficiente, necessitando bater menos vezes para manter o mesmo débito cardíaco.
• Aumento da densidade capilar - Melhora o fornecimento de oxigênio e nutrientes para os músculos.

A resposta correta para a questão é a alternativa E, que afirma: Aumento do volume sistólico durante o exercício. Essa é uma adaptação crônica esperada e bem documentada no contexto do exercício aeróbico. O coração se adapta a uma carga de trabalho maior ao bombear mais sangue por batida, aumentando o volume sistólico.

A seguir, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - Aumento da frequência cardíaca de repouso: Isso não é uma adaptação crônica ao exercício aeróbico; na verdade, a frequência cardíaca de repouso tende a diminuir em indivíduos treinados.
• B - Redução da capacidade de difusão de oxigênio nos pulmões: O exercício aeróbico melhora a capacidade de difusão de oxigênio, não a reduz. A eficiência pulmonar melhora com o treinamento.
• C - Redução do débito cardíaco máximo: O débito cardíaco máximo geralmente aumenta com o treinamento aeróbico, à medida que o volume sistólico aumenta.
• D - Diminuição da densidade capilar nos músculos esqueléticos: O oposto é verdadeiro; a densidade capilar geralmente aumenta, o que facilita a entrega de oxigênio aos músculos.

Essas análises demonstram a importância de compreender como o corpo se adapta ao exercício ao longo do tempo. Estudar essas mudanças é fundamental para profissionais de educação física.

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